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    Grupo empresarial do setor de bebidas é suspeito de sonegar R$ 25 milhões em impostos

    Segundo as investigações, grupo utilizava manobras para omitir a saída de mercadorias tributadas e evitar o pagamento do ICMS

    Gabriela Bentocolaboração para a CNN , no Recife

    Um grupo empresarial do setor de indústria e distribuição de bebidas foi alvo de uma operação que investiga a sonegação de cerca de R$ 25 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), praticada pelo conglomerado, que possui atuação em diversos estados, incluindo São Paulo e Pernambuco.

    O nome do grupo empresarial não foi informado.

    Durante a ação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador e Camaçari, na Bahia, além de São Paulo e Pernambuco.

    De acordo com o Ministério Público da Bahia e da Polícia Civil, o grupo utilizava diversas manobras para omitir a saída de mercadorias tributadas e, assim, evitar o pagamento do ICMS. Além disso, foram identificadas práticas envolvendo a inclusão de familiares e “laranjas” nos quadros societários das empresas, o que, para o MP, levanta suspeitas de ocultação de bens e valores.

    Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores e documentos, que serão analisados para auxiliar nas investigações sobre fraudes tributárias e possíveis indícios de lavagem de dinheiro.

    A Justiça determinou o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, com o objetivo de garantir a recuperação dos valores sonegados, que somam R$ 68 milhões em débitos com o Estado. O Ministério Público da Bahia informou que as investigações continuam, agora com a triagem dos materiais apreendidos, para identificar possíveis vínculos com outros crimes e apurar a participação de mais suspeitos no esquema.

    Na Bahia, a operação contou com a participação de cinco promotores de Justiça, sete delegados de Polícia, 32 policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado, além de servidores da Secretaria Estadual da Fazenda e do Ministério Público da Bahia. Em São Paulo e Pernambuco, o apoio veio de equipes especializadas, como o Gaeco do MP-SP e da Polícia Civil paulista, além do Gaeco do MPPE.

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