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    Grupo é preso por vender produtos e lubrificante de cannabis para todo Brasil

    De acordo com a polícia civil, os suspeitos efetuavam as vendas pelo Instagram, WhatsApp e por um site na internet

    Rafael Saldanhada CNN

    Um grupo criminoso foi preso por vender produtos à base de entorpecentes para todo o Brasil, incluindo um lubrificante vaginal conhecido popularmente como “Xapa Xana”, que é ilegal no país.

    Formada por quatro integrantes, a associação utilizava as redes sociais para vender inúmeros produtos feitos de maconha e cogumelos alucinógenos.

    De acordo com a polícia civil, os suspeitos efetuavam as vendas pelo Instagram, WhatsApp e por um site na internet, realizando um marketing agressivo para impulsionar as vendas.

    Segundo o delegado responsável pela investigação, Waldek Fachinelli, o frasco do lubrificante custava R$ 150,00.

    O delegado informou que todos os itens ilícitos eram vendidos a preços caros. Um frasco de 30 ml de óleo de cannabis custava cerca de R$ 1,7 mil.

    Além disso, os presos prometiam que os produtos curariam doenças de clientes que buscavam ajuda médica. Eles faziam diagnósticos e prescrições, fazendo o exercício ilegal da medicina.

    A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu os quatro suspeitos durante a Operação Aruanda, realizada nesta terça-feira (24) em Pirenópolis (GO), Anápolis (GO) e Brasília (DF). O grupo era liderado pelo casal identificado como Gabriel e Helloysa.

    Na ação, os agentes localizaram duas estufas de maconha. Veja:

     

    O delegado ressaltou que os Correios colaboraram com a investigação a entender a quantidade e o destino dos produtos ilegais.

    Ele ainda informou que os suspeitos devem responder por vários crimes, incluindo tráfico de drogas. Veja a lista abaixo. 

    • Exercício ilegal da medicina
    • Tráfico de drogas interestadual
    • Curandeirismo
    • Fraude
    • Associação criminosa
    • Disseminação de espécies exóticas (sementes) que prejudicam a fauna e a flora (crime ambiental)

    Se condenados, a pena somada pelas infrações pode chegar a 39 anos de prisão para cada indivíduo.

    A Operação Aruanda contou com o apoio dos Correios, da Receita Federal e da Polícia Civil de Goiás.

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