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    Governo precisa apoiar mais de uma vacina, diz vice-governador de São Paulo

    Garcia também abordou a proposta de reforma administrativa do estado e disse que a crise econômica será mais sentido em 2021

    Da CNN, em São Paulo

    Nesta terça-feira (25) a direção do Instituto Butantan se reuniu com um grupo de parlamentares para tratar do apoio a uma possível liberação de verbas do governo federal, que permita ampliar sua capacidade de produção de vacinas.

    O apelo foi repetido pelo vice-governador de São Paulo Rodrigo Garcia (DEM-SP), em entrevista à CNN. Ele que voltou a ressaltar a importância do apoio federal para o desenvolvimento e produção da vacina da Sinovac.

    “Não podemos prescindir de vacinas, e o governo brasileiro precisa atuar em várias áreas e apoiar o desenvolvimento de mais de uma vacina. Hoje o Butantan recebeu visita do Comitê de Saúde da Câmara dos Deputados, que está convencido da importância de o governo ajudar o instituto, especialmente na fábrica de vacinas,” disse o vice-governador.

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    Rodrigo Garcia
    Rodrigo Garcia (DEM-SP), vice-governador de São Paulo
    Foto: CNN (25.ago.2020)

    Questionado sobre se a visão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a China iria afetar a destinação de verbas federais para o desenvolvimento da coronavac, Garcia rechaçou a ideia e disse que “a primeira vacina que for aprovada será adquirida pelo governo brasileiro.”

    Reforma administrativa de SP

    Outro tema da entrevista foi a reforma administrativa do estado de São Paulo, encaminhada pelo governador João Doria (PSDB). Segundo Garcia o texto “pretende preparar o estado para 2021”.

    Para o vide-governador, apenas no próximo ano os estados e municípios vão sentir os efeitos da queda de arrecadação.

    “A pandemia, do ponto de vista econômico, ainda não foi totalmente sentida, e as contas públicas vão fechar com ajuda da União, mas para 2021 a crise vai ser mais forte com o fim dos benefícios e a queda de arrecadação do governo. Foi nesse cenário que o governador enviou a proposta de reforma,” afirmou.

    (Edição: Sinara Peixoto)

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