SP pede que empresas façam escalonamento de horário para esvaziar transporte
Sugestão é para evitar aglomeração em trens, metrôs e coletivos, disse secretário de Saúde
O governo de São Paulo sugeriu nesta quinta-feira (11) que as empresas façam um escalonamento nos horários de entrada dos funcionários durante a fase emergencial para evitar a formação de aglomerações no transporte público.
A recomendação é dos seguintes horários:
- 5h-7h: Trabalhadores da indústria
- 7h-9h: Trabalhadores de serviços
- 9-11h: Trabalhadores do comércio
A orientação vale para setores essenciais entre os dias 15 e 30 de março. Todas as atividades que não se encaixam nessa definição deverão operar de forma remota durante o período.
O secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, pediu que os empregadores adotem a sugestão.
“Precisamos de cooperação de todos os empregadores, nesse momento, dos serviços essenciais, para que sigam a recomendação do escalonamento. Essa é a forma de diminuirmos a aglomeração, principalmente nos horários de pico”, disse.
“Sempre que vamos falar de evitar aglomerações, perguntam: ‘e otransporte público?’ e mostram fotos de pessoas se aglomerando em trens, metrôs e dentro dos coletivos. Esta é uma preocupação que temos que ter”, afirmou.
Quais são as atividades essenciais em São Paulo?
- Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e clínicas veterinárias;
- Alimentação: supermercados, açougues, padarias, lojas de suplemento e feiras livres, sem consumo no local. Bares e restaurantes podem funcionar somente para entregas;
- Abastecimento: transportadoras, armazéns e postos de combustível;
- Transporte: oficinas e locadoras de veículos, transporte público coletivo (trens, ônibus e metrô), táxis e aplicativos de transporte;
- Segurança: serviços de segurança pública e privada;
- Construção civil e indústria;
- Meios de comunicação, serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
- Hotéis e serviços gerais de limpeza.