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    Governo Federal reconhece situação de emergência em Angra dos Reis

    Fortes chuvas trazidas por uma frente fria atingiram a cidade do estado do Rio de Janeiro na noite de sexta-feira (1º)

    Artur Nicocelida CNN , em São Paulo

    O município de Angra dos Reis foi um dos mais afetados pelas chuvas intensas que atingiram a região carioca. Fortes chuvas trazidas por uma frente fria atingiram cidades do estado do Rio de Janeiro na noite de sexta-feira (1º) e madrugada deste sábado (2). Ao menos 16 pessoas morreram devido aos impactos dos temporais até o momento.

    E, neste domingo (3), o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), reconheceu a situação de emergência em Angra dos Reis. Com isso, Angra dos Reis pode pedir recursos para ações de resposta, como socorro e assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais, além de reconstrução das áreas atingidas pelo desastre.

    Para solicitar tais recursos, o município, então, deve mandar um plano de resposta indicando a necessidade do repasse.

    Em nota, o governo informou que a medida foi tomada por procedimento sumário (que tem o objetivo de acelerar determinadas ações), que ocorre em casos de desastres de grandes proporções e com base apenas no requerimento e no decreto de emergência ou de calamidade do estado ou do município. O objetivo é acelerar as ações federais de resposta.

    O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas, sobrevoou, na manhã deste domingo (3), a cidade de Angra dos Reis (RJ). Do alto, ele analisou, com a ajuda de uma técnica da Defesa Civil Nacional, os pontos de maior destruição.

    “Com o reconhecimento da situação de emergência aceleraremos a liberação de recursos para assistência humanitária, limpeza da cidade e reconstrução de infraestruturas públicas destruídas. Venceremos mais este desafio no estado do Rio de Janeiro. Além disso, viemos trazer apoio às famílias enlutadas”.

    Na sequência, o secretário participou de uma reunião na Defesa Civil de Angra dos Reis com a presença do governador Cláudio Castro e do prefeito Fernando Jordão, além dos secretários de Governo e de Relações Institucionais, Cláudio de Lima Sírio, e de Defesa Civil, Jairo Souza Fiães Lima.

    Durante o encontro, os técnicos começaram a definir as ações prioritárias para ajudar o município a partir do desenvolvimento de planos de trabalho emergenciais.

    “A reunião nos deu a oportunidade de ouvir as angústias do poder público municipal em relação ao desastre, identificar objetivos claros de atuação e iniciar os planos de ação que podem ser apoiados pelo Governo Federal. A principal preocupação do município é com a liberação de rodovias para que haja rotas de fuga, já que a cidade tem usinas nucleares, o que aumenta a complexidade da situação”, completou o secretário, ressaltando, no entanto, que as usinas não oferecem nenhum risco.

    Deslizamento provoca mortes em Angra dos Reis

    Um deslizamento na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, resultou na morte de oito pessoas, incluindo uma menina de 4 anos e outra criança de 10 anos. Outras três pessoas, de acordo com os relatos de parentes, estão desaparecidas.

    O Corpo de Bombeiros informou ainda que o desabamento ocorreu por volta das 3h50 na Rua Francisco Cesário Alvim, no bairro de Monsuaba que atingiu quatro casas.

    Segundo a prefeitura, os trabalhos de buscas continuam. Durante a madrugada deste domingo (3), um novo deslizamento foi registrado pela Defesa Civil, na mesma rua da Monsuaba, sem mais vítimas.

    Neste momento, 181 pessoas estão abrigadas em pontos de apoio abertos pelo município. Antes do desastre, todas as sirenes do sistema de alerta local, distribuídas em 26 bairros localizados em áreas de risco, soaram para comunicar os moradores sobre a possibilidade de deslizamentos e alagamentos na região.

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