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    Governo do RJ troca comando da Secretaria de Polícia Militar

    Em menos de uma semana, governador Cláudio Castro fez duas mudanças na Seap e uma no Degase

    O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)
    O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) ESTADÃO CONTEÚDO

    Stéfano Sallesda CNN

    no Rio de Janeiro

    Em mais uma mudança no comando de pasta de segurança, o governo do Rio de Janeiro substituiu a direção da Secretaria de Estado de Polícia Militar. O posto será assumido pelo coronel Luiz Henrique Marinho Pires, em vaga que, até então, era ocupada pelo coronel Rogério Figueiredo. O estado não tem secretaria de Segurança Pública. As atribuições tradicionalmente associadas a uma pasta com esse nome pelo país, no Rio, se dividem entre as secretarias das polícias Militar e Civil. 

    A medida ocorre por decisão do governador Cláudio Castro (PL) e foi anunciada na noite deste domingo, mas ainda aguarda publicação no Diário Oficial. O novo secretário tem 32 anos de corporação e foi comandante do Estado-Maior da Polícia Militar em 2018, ano da intervenção federal na Segurança Pública do estado, dirigida então pelo general Braga Netto. Marinho Pires atuava como subsecretário de Operações da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) da capital.

    A mudança é a quarta em menos de uma semana em órgãos estaduais atrelados à Segurança Pública do estado. 

    Na última segunda-feira (16), o então secretário estadual de Administração Penitenciária Raphael Montenegro, alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), foi preso temporariamente, mas acabou solto neste domingo, depois de o prazo da prisão ter expirado sem que houvesse pedido de sua renovação. Ele é acusado de fazer acordos com líderes de facções criminosas do tráfico de drogas em troca de influência em áreas por elas controladas 

    Montenegro foi exonerado por castro no dia da operação. Para seu lugar, o governador nomeou o delegado de Polícia Federal Victor Poubel. O novo nomeado permaneceu na função apenas até quinta-feira (19), quando o estado anunciou que tornou nula a nomeação, a pedido de Poubel. Com isto, o novo escolhido para o posto foi o delegado Fernando Velloso, ex-chefe de Polícia Civil no governo de Sérgio Cabral. 

    Fora da Seap, o destino de Poubel passou a ser o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). O órgão, responsável pela recuperação de crianças e adolescentes infratores, enfrenta um momento de crise após denúncias de que duas internas apareceram grávidas no abrigo feminino, na Ilha do Governador. Elas denunciam abusos sexuais por parte de seis agentes. Na ocasião, depois de determinação do Tribunal de Justiça, o comando do departamento foi afastado. O mesmo aconteceu com seis agentes e elas foram transferidas para outra unidade.