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    Governo de SP recua e decide cancelar compra de livros digitais

    Secretaria de Educação diz que desistência não causou prejuízos aos cofres públicos

    Secretaria de Educação cancelou autorização para compra de livros digitais
    Secretaria de Educação cancelou autorização para compra de livros digitais Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Felipe Souzada CNN*

    São Paulo

    O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos-SP), cancelou a autorização para compra de livros digitais da empresa BookWire e rescindiu contrato com a Primasoft, responsável pelo desenvolvimento do Projeto LeiaSP.

    A informação foi confirmada na quinta-feira (17) à CNN pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Na quarta-feira (16), o governo já havia voltado atrás sobre o uso de livros didáticos físicos do Ministério da Educação (MEC).

    A Secretaria de Educação disse, em nota, que tanto a rescisão quanto o cancelamento da autorização de contratação se deram para a adequação de diretrizes do Projeto LeiaSP, sem quaisquer prejuízos aos cofres públicos do estado.

    A distribuidora de e-books BookWire informou que mantém uma relação comercial com a Secretaria Estadual de Educação, como com qualquer outro cliente.

    A empresa destacou ainda que cumpriu todos os trâmites e verificações legais, apesar da não-assinatura do contrato, e que continua apta a eventuais atendimentos que necessitem de conteúdo digital.

    Fundada em 2009 na Alemanha, a Bookwire é especializada na distribuição de e-books. O braço no Brasil concentra 80% do mercado digital brasileiro, com cerca de 700 editoras e 80 mil livros digitais.

    Procurada pela CNN, a Primasoft afirmou que é “um mero viabilizador do processo de leitura digital através da plataforma tecnológica, não fornecemos os livros digitais, por isso não temos mais detalhes quanto à motivação do término”.

    A Primasoft diz ainda que a FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação – cumpriu as regras contratuais para o cancelamento e coube a empresa acatar. “Somos uma empresa consolidada no setor e estaremos sempre buscando incentivar a viabilização da educação e cultura no Brasil”, concluiu.

    *Sob supervisão de Marcos Rosendo