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    Governo de SP pagará 50 mil reais por pistas sobre envolvido em morte de delator do PCC

    Informações foram divulgadas pelo secretário de segurança pública, Guilherme Derrite, em coletiva nesta terça-feira (19)

    Da CNN , em São Paulo

    O Governo de São Paulo pagará uma recompensa de até R$ 50 mil reais por informações que façam a polícia conseguir a captura de Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, identificado como envolvido na morte do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC que foi morto no aeroporto de Guarulhos.

    Segundo a polícia, uma operação foi desencadeada na manhã desta terça-feira (19), para tentar prender Kauê. Porém, as buscas não tiveram sucesso. Segundo o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do Aeroporto de Guarulhos apontando na direção de Vinicius, dando a entender que estava mostrando aos executores qual era o alvo.

    Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos no dia da morte de delator do PCC • Reprodução

    “Morto-vivo”

    O empresário Antônio Vinícius Gritzbach, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e que estava jurado de morte afirmou durante as tratativas para homologação com o Ministério Público de uma delação premiada ser um “morto-vivo”, caso o órgão não fornecesse mais “amparo” de segurança para ele, segundo mostra um vídeo obtido pela CNN.

    “A única coisa que preciso, cada vez mais, é de mais segurança. Preciso de um amparo de vocês também (..) senão vocês estão falando com um morto-vivo hoje aqui”, afirmou Gritzbach.

    Carro seria incendiado

    A força-tarefa que investiga a execução acredita que o carro usado pelos assassinos seria incendiado. Um dos indícios que apontam para isso é o fato de ter sido encontrado dentro do carro um cano do tipo PVC com resquícios de material inflamável.

    O veículo também tinha roupas e material genético que pode pertencer aos suspeitos e está sendo analisado pela Polícia Civil.

    A suspeita é de que o carro tenha apresentado algum problema, como uma pane elétrica. E, por isso, ele tenha sido abandonado no início do trajeto que seria a rota de fuga dos criminosos, deixando vestígios que podem ser importantes para a investigação.

    As armas usadas na execução também foram encontradas, no caso por uma mulher, que acionou a polícia e as entregou.

    Como ela manipulou as armas, é possível que fragmentos de digitais encontrados pertençam também a ela. As sacolas tinham dois fuzis AK-47 e um fuzil .5,56, além de uma pistola 9 milímetros.

    A mulher também foi ouvida na condição de testemunha e o inquérito está sob sigilo.

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