Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Governadora do RN diz a interlocutores não ver necessidade de GLO

    Operações de GLO ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem

    Policiamento nas ruas da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, após os ataques criminosos
    Policiamento nas ruas da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, após os ataques criminosos José Aldenir/TheNews2/Estadão Conteúdo

    Caio Junqueira

    Interlocutores da governadora do Rio Grande do Norte, Fatima Bezerra (PT), disseram à CNN não ver necessidade de convocar Garantia da Lei e da Ordem (GLO) neste momento.

    As operações de GLO ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.

    A leitura é que o Rio Grande do Norte está recebendo a colaboração das forças de segurança nacional com o envio de efetivo e equipamentos.

    Além disso, os aliados da governadora petista lembram que os governos da Paraíba e do Ceará, que fazem fronteira com o RN, também estão colaborando com efetivo e helicóptero.

    A percepção, segundo fontes com as quais a CNN conversou, é de que os índices de violência estão diminuindo, apesar da situação ainda ser muito preocupante. No entanto, esses interlocutores afirmam que, se houver necessidade, a própria governadora irá pedir a GLO.

    Fontes do Palácio do Planalto e do Ministério da Justiça informaram nesta sexta-feira (17) à CNN que o governo avalia convocar as Forças Armadas para uma operação de Garantia da Lei e da Ordem no Rio Grande do Norte.

    O estado sofre há quatro dias ataques de criminosos. Pelo menos 45 cidades foram alvo de ações contra comércio, bancos públicos e veículos.

    O governo avalia até amanhã o impacto de uma ampla operação policial feita nesta sexta-feira (17) com o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra integrantes da facção criminosa suspeita de liderar os ataques.

    Se a operação não for suficiente para estancar os ataques, são as reais as chances de haver uma convocação das Forças Armadas.

    Nessas ações de GLO, as Forças Armadas agem de forma episódica, em área restrita e por tempo limitado, para preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.

    A decisão sobre o emprego excepcional das tropas é feita pela Presidência da República, por motivação ou não dos governadores ou dos presidentes dos demais Poderes constitucionais.

    Na tarde desta sexta-feira, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou um oficio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo que as Forças sejam convocadas.