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    Governador do RJ defende adiamento do Enem para não prejudicar estudantes

    Para Cláudio Castro, muitos não tiveram condições de se preparar para o exame em 2020 e terão que competir com alunos da rede particular

    Isabelle Resende, da CNN no Rio 

    O governador em exercício, Cláudio Castro, e o secretário de Educação, Comte Bittencourt, defenderam, em live realizada na noite desta quinta-feira (17), que as provas do Enem, marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, sejam adiadas.

    O principal argumento do governo do estado é o déficit de aprendizagem de parte dos alunos, especialmente os mais vulneráveis, que não tiveram condições de se preparar para o exame em 2020 e terão que competir com alunos da rede particular. 

    “Essa é uma decisão do governo federal, mas, ainda assim, somos favoráveis a esse adiamento, pois muitos dos nossos alunos, do Brasil todo, não só do Rio de Janeiro, não tiveram o acesso suficiente à conectividade para realizar de forma plena esse processo”, argumentou Castro.

    O governo fluminense concorda com a recomendação feita pela Defensoria Pública da União (DPU) no Rio de Janeiro para que seja adiada a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o estado, visando evitar aglomerações e a consequente disseminação do vírus para os estudantes e profissionais envolvidos no evento.

    Na Recomendação, os defensores regionais de Direitos Humanos Shelley Duarte Maia e Thales Arcoverde Treiger destacam que o estado vivencia um segundo pico de contaminações da doença, um das maiores taxas de letalidades da Covid-19 entre as capitais brasileiras.

    De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado em 7 de janeiro a taxa de letalidade na cidade do Rio está em 8,9%, o que representa 229,9 mortos a cada 100 mil habitantes.

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