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    Governador do Acre diz que “tudo será esclarecido” em relação à operação da PF

    Gladson Cameli (PP) publicou uma nota oficial em suas redes sociais sobre a Operação Ptolomeu III, que apura suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em seu governo

    Governador do Acre, Gladson Cameli.
    Governador do Acre, Gladson Cameli. Edilson Rodrigues/Agência Senado

    Da CNN

    O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), publicou uma nota oficial em suas redes sociais sobre a terceira fase da Operação Ptolomeu III, deflagrada nesta quinta-feira (9), que apura suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro em seu governo.

    “Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido”, diz o tweet. Ele também se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

    A operação é realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal.

    De acordo com a CGU, os alvos da operação praticavam fraudes em contratações públicas no Acre com “com recursos da saúde, da educação e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), relacionadas à execução de obras de infraestrutura e serviços de manutenção predial”.

    O governador foi proibido de se ausentar do país e terá que entregar o passaporte em até 24 horas. Ele também não poderá ter contato com outros investigados no caso.

    A investigação tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e constitui desdobramento das fases I e II, deflagradas no ano de 2021, quando foi identificada organização criminosa, controlada por agentes políticos e empresários ligados ao Poder Executivo estadual acreano.

    Segundo a PF, os servidores atuavam no desvio de recursos públicos, bem como na realização de atos de ocultação da origem e destino dos valores subtraídos, através da lavagem de dinheiro.

    Nesta terceira fase da investigação, a Polícia Federal busca o ressarcimento de parte dos valores desviados dos cofres públicos. Nesse sentido, o STJ determinou a indisponibilidade de aproximadamente R$ 120 milhões, por meio do bloqueio de contas e sequestro de aeronaves, casas e apartamentos de luxo adquiridos como proveito dos crimes.

    *Publicado por Fernanda Pinotti