Golfinho de raça em risco de extinção é encontrado morto em praia de SC
Toninha é considerada menor mamífero marinho e o que está em maior perigo ambiental em todo o hemisfério sul
- 1 de 4
Toninha é considerada o mamífero marinho com o maior risco de extinção em todo o hemisfério sul • Reprodução/Instagram/@associacaor3animal
- 2 de 4
Espécie foi encontrada na areia da praia de Florianópolis • Reprodução/Instagram/@associacaor3animal
- 3 de 4
Golfinho foi recolhido para o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos • Reprodução/Instagram/@associacaor3animal
-
- 4 de 4
Resgate da carcaça ocorreu na quinta-feira (20) • Reprodução/Instagram/@associacaor3animal
Uma toninha (pequena espécie de golfinho) foi encontrada morta na Praia do Moçambique, em Florianópolis, Santa Catarina, na quinta-feira (27). Considerado o menor mamífero marinho, a toninha é o animal dessa categoria com maior risco de extinção em todo o hemisfério sul, segundo o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/ R3 Animal).
O golfinho apareceu morto ainda na arrebentação do mar (parte da água que fica mais espumosa pela quebra das ondas) e foi puxado por pescadores para a areia.
O R3 Animal foi acionado para recolher a carcaça e informou que vai realizar uma necropsia para determinar a causa da morte.
A toninha é uma espécie de golfinho endêmico do Atlântico Sul. Ela pode ser encontrada apenas no Brasil, Uruguai e Argentina. Sua característica mais marcante é seu rostro extremamente comprido e fino, com uma testa bulbosa, informa o R3 Animal, que monitora a praia onde o golfinho foi encontrado.
“A toninha é um dos menores cetáceos, podendo atingir até 1.70m, costuma viver em pequenos grupos de dois a cinco animais e tem um comportamento muito discreto, o que a torna muito difícil de ser avistada no ambiente marinho”, diz o centro.
“Ela ocorre em regiões costeiras e se alimenta de peixes, cefalópodes e crustáceos. Já foram registrados animais com idade máxima de 17 anos para machos e 21 anos para fêmeas, mas somente alguns indivíduos atingem idades superiores a 10 anos”.
*Publicado por Pedro Jordão, da CNN