G20: PF instala central antidrones para fazer segurança aérea do evento
Operação utilizará equipamentos como radares e dispositivos de interferência no sinal de drones que representem uma ameaça à segurança do evento
A Polícia Federal instalou, na manhã desta segunda-feira (18), uma Central de Monitoramento Antidrones (CMA) no Rio de Janeiro, com o intuito de garantir a segurança aérea do G20.
Segundo a PF, a iniciativa atuará na detecção, monitoramento e neutralização de drones de áreas consideradas sensíveis. A operação utilizará equipamentos como radares e dispositivos de interferência no sinal de drones que representem uma ameaça à segurança do evento. Além disso, a iniciativa coordenará o uso de drones por instituições públicas autorizadas.
Entre os locais monitorados estão:
- O Museu de Arte Moderna;
- A Marina da Glória;
- Os aeroportos Santos Dumont e Galeão;
- A Praça Mauá;
- Os hotéis onde estarão hospedadas as autoridades, além de suas imediações.
Ainda de acordo com a PF, a zona de proibição de voos abrange um raio de, aproximadamente, 8 km a partir do Museu de Arte Moderna. Porém, por meio da central, a área de restrição será ainda maior, alcançando um raio de 37 km.
Caso sejam detectadas aeronaves não tripuladas sobrevoando as áreas monitoradas, um protocolo de ação será ativado, que resultará no controle da aeronave, seguida pela identificação, entrevista e possível condução do operador para “procedimentos cabíveis”.
A ação será realizada em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional do Estado do Rio de Janeiro e da Presidência da República (GSI-RJ e GSI-PR), o Comando Militar do Leste (CML), a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
*Sob supervisão