Fugitivos de Mossoró percorreram mais de 1.500 quilômetros durante fuga
Buscas competaram 51 dias nesta quinta-feira (4) e envolveram diversas forças de segurança
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Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram do presídio federal de Mossoró em fevereiro e foram recapturados no Pará • Divulgação
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Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça foram presos pela PF e PRF no Pará; eles fugiram de cadeia em Mossoró em fevereiro • Divulgação
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Recaptura de fugitivos de Mossoró • Reprodução
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Trajeto entre a penitenciária federal de Mossoró (RN) e a cidade de Marabá (PA); linha preta representa a distância em linha reta • Reprodução/Google Maps
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Objetos apreendidos com os fugitivos de Mossoró • Divulgação
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Objetos apreendidos com os fugitivos de Mossoró
Os fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, que escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, em 14 de fevereiro deste ano, foram capturados na cidade de Marabá, no Pará, que está a aproximadamente 1.607 quilômetros, no trajeto simulado pela rodovia Br-115, do presídio.
As buscas pelos fugitivos durou 51 dias e envolveu, além de forças de segurança nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público e outras forças de segurança vinculadas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Durante a caçada, a polícia também contou com apoio de cães farejadores e com relatos de testemunhas que viram os homens, logo nos primeiros dias de fuga, andando por fazendas nas proximidades do presídio.

Pelo menos oito pessoas foram presas ao longo da procura dos fugitivos, sob suspeita de terem auxiliado os Deibson e Rogério. A polícia apura se os detidos fazem parte de uma rede de apoio do crime que foi formada por uma facção ligada aos fugitivos.
Ao longo do período de buscas, outros presos já custodiados na mesma penitenciária, onde foi registrada a primeira fuga registrada em um presídio federal, foram transferidos, entre eles, Fernandinho Beira-Mar, líder da organização criminosa, a qual os fugitivos pertencem.