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    Fugitivos de Mossoró são presos pela polícia no Pará

    Criminosos escaparam do presídio no dia 14 de fevereiro; foi o primeiro registro de fuga em um presídio federal do Brasil

    Da CNN

    A polícia prendeu nesta quinta-feira (4) os dois homens que fugiram em fevereiro da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça foram encontrados em Marabá (PA).

    A prisão foi feita por agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A informação foi confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A previsão é de que haja um pronunciamento sobre o caso daqui a pouco.

    Veja o momento em que os fugitivos chegam à PF:

    Segundo a PRF, ao todo, seis pessoas foram presas na operação. Elas estavam divididas em três carros. A suspeita é de que os outros quatro detidos tenham ajudado os dois fugitivos.

    Com os presos, a polícia encontrou uma arma, munições, celulares e dinheiro em espécie. Veja abaixo:

    Distância entre Mossoró e Marabá

    A distância entre a cidade de Marabá e o presídio federal de segurança máxima em Mossoró é de aproximadamente 1.650 quilômetros. A cidade fica perto da divisa entre o Pará e o Tocantins. Em linha reta, sem considerar obstáculos e desvios, a distância é de quase 1.300 quilômetros.

    Caso os fugitivos fossem de carro de Mossoró para Marabá, o tempo de viagem seria de quase 23 horas, sem paradas. Se fossem a pé, sem parar, levariam pelo menos 14 dias.

    Trajeto entre a penitenciária federal de Mossoró (RN) e a cidade de Marabá (PA); linha preta representa a distância em linha reta
    Trajeto entre a penitenciária federal de Mossoró (RN) e a cidade de Marabá (PA); linha preta representa a distância em linha reta / Reprodução/Google Maps

    Como foi a fuga

    Segundo investigações preliminares, Deibson e Rogério fugiram da cela pelo espaço de uma luminária e, em seguida, se deslocaram até chegar ao telhado. Eles teriam descido por um poste de iluminação.

    Na última terça-feira (2), a Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais informou ter concluído o relatório que apura as responsabilidades no caso. O órgão, pertencente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, admite falhas de procedimentos, mas afirma que não identificou indícios de corrupção no caso.

    Até o início da semana, oito pessoas já haviam sido presas sob suspeita de terem ajudado Deibson e Rogério.

    (Com informações de Elijonas Maia, da CNN)