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    Frente fria deve avançar pelo país enquanto DF enfrenta maior temperatura do ano

    De acordo com a Climatempo, os próximos dias também serão uma "gangorra" térmica no estado de São Paulo

    Anna Gabriela Costada CNN* , em São Paulo

    Após o registro de altas temperaturas no fim da semana anterior, o Brasil enfrenta uma nova frente fria que chegou nesta terça-feira (13) na maioria das regiões. Com o frio, há incidência também de fortes chuvas em áreas do Sul e Sudeste do país.

    Entretanto, o Distrito Federal teve a tarde mais quente do ano nesta terça-feira (13), com termômetros marcando 35 °C na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Gama (DF). A umidade relativa do ar chegou a 10%.

    “Esta frente fria está alimentada por áreas de instabilidade associadas a circulação de ventos em níveis médios e altos da atmosfera, fator que reforça ainda mais as áreas de chuva, os temporais e a ventania no centro-sul do Brasil”, explicou o Climatempo.

    O fenômeno traz risco de temporais no Paraná e em Mato Grosso do Sul na quarta-feira (14); a precipitação se espalha pelo Mato Grosso, sul de Goiás, e chove também no interior de São Paulo.

    Ainda de acordo com o Climatempo, o sistema o ar polar diminui as temperaturas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do sul, áreas do sul de Mato Grosso, sul do Rio De Janeiro e áreas do leste e sul paulista.

    No Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (14), as temperaturas já diminuem um pouco no centro-sul, mas na capital a máxima ainda chega aos 27 °C.

    “A sensação de frio retorna na quinta-feira (15). A frente fria continua afastada no oceano, mas na altura do Sudeste, os ventos úmidos que sopram do mar em direção ao continente mantém o tempo úmido em todo o estado. A população deve se preparar: a semana termina com temperaturas bem mais baixas”, alerta o Climatempo se referindo ao Rio de Janeiro.

    Tempo seco

    O tempo seco pode levar à baixa umidade do ar no Norte, Noroeste e Oeste de São Paulo, na maior parte de Minas Gerais, incluindo a capital Belo Horizonte, que registra altas temperaturas nos últimos dias.

    No Centro-Oeste, o tempo continua seco no Distrito Federal e em Goiás, sem previsão de chuvas para os próximos dias. A umidade do ar segue em estado de alerta, abaixo dos 20% no DF e na maior parte de Goiás, no Leste de Mato Grosso e extremo Norte do Mato Grosso do Sul.

    A umidade segue baixa também no interior do Nordeste.

    Gangorra de temperaturas

    Após dias de bastante calor, os habitantes das regiões Sul e Sudeste começaram a semana com tempo frio e chuvas em algumas localidades. Na capital paulista, os termômetros chegaram a marcar 30ºC no sábado (10). No domingo (11), as temperaturas caíram de forma abrupta, atingindo os 12 °C.

    De acordo com a Climatempo, os próximos dias também serão uma “gangorra” térmica no estado de São Paulo.

    As variações bruscas trazem vários impactos para a saúde, do ressecamento da pele ao aumento do risco de enfarte, passando pelas alergias e infecções respiratórias.

    “O inverno é um período seco na maior parte do Brasil, o que leva à possibilidade de inúmeros processos inflamatórios das vias respiratórias superiores e inferiores, como a rinite e a bronquite. Essas inflamações podem levar a infecções bacterianas como sinusite, amigdalite e pneumonia”, explica Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

    O frio também favorece a queda da imunidade, o que aumenta a incidência de doenças como gripes e resfriados.

    A diminuição das defesas do organismo ocorre porque, com o corpo se esforçando para regular e manter a temperatura adequada em meio às mudanças climáticas, ele diminui o suprimento de energia destinado ao sistema imune e à produção das células de defesa.

    *Com informações da Agência Estado e de Lucas Rocha, da CNN

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