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    Foragido mostra RG falsa para não ser preso pela Polícia Federal

    Homem era foragido da operação “Rei do Skunk”, do ano passado, que desarticulou organização especializada no tráfico internacional com apoio de caminhões de frete

    Homem era foragido da operação “Rei do Skunk”, do ano passado
    Homem era foragido da operação “Rei do Skunk”, do ano passado Divulgação/PF

    Elijonas Maiada CNN

    em Brasília

    A Polícia Federal prendeu na tarde desta terça-feira (23) um homem no Distrito Federal que estava foragido desde dezembro do ano passado, quando foi deflagrada a operação “Rei do Skunk”. À época, a ação prendeu um grupo investigado por tráfico internacional de drogas.

    O investigado foi localizado e preso na região administrativa Riacho Fundo. No momento da abordagem, o homem apresentou uma carteira de identidade com indícios de falsificação. Segundo os policiais, o objetivo era não ser preso. Não deu certo.

    Agora, além de ser indiciado como incurso em condutas relacionadas à associação para o tráfico, ao tráfico de drogas com repercussão transnacional e à lavagem de dinheiro, o homem também foi autuado em flagrante em razão do uso de documento falso, crime cuja pena pode chegar a seis anos de reclusão.

    “Rei do Skunk”
    Em dezembro passado, a PF desarticulou uma associação criminosa que atuava no tráfico internacional de drogas, com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal.

    Na ocasião, foram cumpridas 43 ordens judiciais, sendo nove mandados de prisão temporária, 14 mandados de busca e apreensão, três medidas cautelares diversas da prisão, além de medidas de constrição patrimonial em desfavor de 17 pessoas físicas e jurídicas, e que englobam o bloqueio de R$ 12 milhões obtidos a partir dos ilícitos investigados.

    Durante o cumprimento das decisões judiciais, foram apreendidos diversos veículos de luxo, além de aproximadamente R$ 100 mil em espécie, sete armas de fogo, mais de 1.000 munições, 28 celulares lacrados, sem comprovação de nota fiscal, e diversas ampolas de anabolizantes.

    De acordo com as investigações, foi constatado que empresas atuantes no transporte de mudanças interestaduais, sediadas no DF, eram utilizadas para operacionalizar o transporte de grandes quantidades de drogas e armas.

    Os entorpecentes eram armazenados em galpões vinculados aos investigados e, posteriormente, destinados a abastecer grupos criminosos com atuação no Distrito Federal, entorno e em outras unidades da federação. A droga saía da Colômbia.