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    “Foi um ato planejado”, diz governador do Espírito Santo sobre ataque em escolas

    À CNN, Renato Casagrande falou sobre as medidas que serão tomadas após o ataque que matou três pessoas

    Anna Gabriela CosEvelyne Lorenzettida CNN , em São Paulo

    O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, falou à CNN sobre o ataque a tiros em duas escolas em Aracruz (ES), nesta sexta-feira (25), que causou a morte de três pessoas e deixou ao menos 11 feridos. De acordo com o governador, o ataque foi premeditado por um ex-aluno.

    O assassino tem 16 anos e já havia estudado de uma das instituições atingidas, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, ele estava com roupas camufladas e o rosto coberto no momento do crime.

    “Esse foi um ato planejado. Nossa escola tinha segurança, ele rompeu o cadeado, nós temos câmeras de video, as cenas foram gravadas; foi uma ação planejada de alguém que está com um problema mental, mas esse problema mental tirou a vida de três pessoas e baleou mais 10 outras pessoas”, disse Casagrande.

    O governador afirmou que é preciso reforçar o debate em torno da saúde mental e também do acesso a armas.

    “O debate à saúde mental é fundamental, o debate a acesso às armas é fundamental numa área como essa. Porque ele teve, naturalmente [fácil acesso], a família é de policial, o pai dele tem uma arma, então ele teve facilidade no acesso à arma e de qualquer maneira sabe manusear bem a arma, porque baleou diversas vezes, com certa intimidade”, disse.

    De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, o atirador conseguiu entrar na primeira escola, a EEFM Primo Bitti, após quebrar o cadeado do portão. Ele abriu fogo na sala dos professores, deixando duas professoras mortas e nove feridos.

    O atirador prosseguiu para a segunda escola de carro, onde matou uma criança de 12 anos, e deixou duas pessoas feridas, ainda sem informação sobre a idade delas.

    À CNN, Renato Casagrande explicou que o atirador entrou pelo portão dos fundos da escola, após romper um cadeado, e o primeiro local que ele teve primeiro acesso foi à sala dos professores, onde os profissionais estavam reunidos, uma vez que era o período de recreio dos alunos.

    “Já temos montado um grupo de apoio emocional, vamos fortalecer esse trabalho nesse fim de semana. O secretário de Educação vai discutir com a nossa equipe o que será nessa escola na próxima semana, precisamos de um trabalho de apoio emocional”, ressaltou Casagrande.

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