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    Flávio Dino anuncia reforço de pelo menos 500 agentes em Roraima

    Polícia Federal, Força Nacional e Força Armadas serão deslocadas para ações de combate ao garimpo na terra indígena Yanomami

    Jéssica Mourada CNN , em Brasília

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública deu início a uma nova fase das ações para contenção da crise humanitária na terra indígena Yanomami, em Roraima.

    Pelo menos 500 agentes da Polícia Federal (PF), da Força Nacional e das Forças Armadas vão participar de ações de coerção ao garimpo ilegal na região, o que inclui apreensão e destruição de equipamentos.

    Segundo o ministro Flávio Dino, o deslocamento deve ocorrer nos próximos dias. Inicialmente, 100 integrantes da Força Nacional irão reforçar a segurança em bases da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) no território e também nos postos de saúde.

    “Esse não é caminho de impunidade. Uso da força sem planejamento poderia piorar a situação em Roraima”, afirmou Dino.

    Desde a criação da zona de exclusão aérea, que permitiu à Aeronáutica interceptar voos suspeitos, os garimpeiros tem deixado a área espontaneamente.

    Pelo menos 300 já saíram do local. “O número que sempre trabalhamos é de 15 mil pessoas ilegalmente em território Yanomami, há um monitoramento do fluxo de saída, há expectativa que aumente nos próximos dias”, disse o ministro.

    Flávio Dino afirmou que o governo federal não vai oferecer apoio à retirada de garimpeiros, que devem sair do local por meios próprios nesta primeira fase de ações de desintrusão da terra indígena.

    “Sobre as investigações, nosso foco prioritário são os donos dos garimpos e financiadores. Os executores de crimes ambientais estão sendo identificados até por imagens. O foco do inquérito é genocídio, desvio de dinheiro da Saúde e responsáveis por garimpo ilegal”.

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