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    Flamengo cobra dívida de quase R$ 1 milhão do hospital de campanha do Maracanã

    O clube é responsábel pela administração do estádio

     

    A polêmica dos hospitais de campanha do Rio de Janeiro ganhou mais um capítulo e, desta vez, envolveu o Flamengo. O clube, que é responsável pela administração do estádio do Maracanã, está cobrando a dívida de R$ 1 milhão ao Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), responsável pela manutenção do hospital de campanha do estádio.

    O acordo para o uso do espaço foi feito de forma não onerosa ao Iabas, com a condição de que a Organização Social arcasse com os custos de consumo, como água, luz e gás. Entretanto, na última quinta-feira (17), o Flamengo foi informado pelo instituto sobre a rescisão do contrato com a Secretaria de Saúde, deixando uma dívida de quase R$ 1 milhão entre os serviços acordados. 

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    A CNN teve acesso ao e-mail em gerente de operações do estádio pede uma posição do Iabas e do governo do Estado sobre as contas em aberto, mas que até agora, não teve um retorno.

    “Temos o reembolso da conta de energia que era para ter sido paga até dia 07/07, na ordem de R$ 668.000,00, que não se tem definição de quando e se será paga, temos ainda a previsão, até a data de ontem de mais R$ 325.000,00 de consumos. Precisamos da definição da desmobilização das áreas cedidas, bem como demais ações no complexo”, afirmou o gerente de operações no e-mail.

    Em nota, o Iabas informou que as faturas foram enviadas para a Fundação de Saúde, que é a responsável pelo pagamento desde a intervenção. Já a Secretária Estadual de Saúde, informou que os hospitais de campanha de São Gonçalo e Maracanã não foram desativados.

    A diretoria do instituto entrará com uma ação, nos próximos dias, por danos morais contra o estado do Rio de Janeiro. O argumento do Iabas é de que o envolvimento do instituto em escândalos de corrupção teve um impacto “muito negativo” para a empresa. 

    O Iabas também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Placebo, deflagrada em maio e que mirou o governador Wilson Witzel (PSC).

    (Com informações de Leandro Resende,  da CNN no Rio de Janeiro. Edição: Sinara Peixoto)

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