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    Filha relata carinho de alunos com professora morta: “Vinham e a abraçavam”

    Outras quatro pessoas ficaram feridas, mas não correm risco de morte; aulas foram suspensas no local do ataque

    Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo.
    Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo. Reprodução / Redes Sociais

    Da CNN

    A filha da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, que morreu nesta quarta-feira (27) após ser esfaqueada em um ataque em uma escola estadual de São Paulo, falou sobre o carinho que ela recebia dos alunos.

    “O meu cunhado, que levava ela todo dia para dar aula, disse que a hora que ela chegava ali na escola, os alunos mesmo que vinham e abraçavam, ela era muito muito querida nessa escola, era um negócio impressionante (sic)“, contou.

    Ainda segundo a filha, Elisabeth começou a lecionar na Escola Estadual Thomazia Montoro, onde ocorreu o atentado, neste ano.

    “Ela era uma professora muito querida por onde ela passou. Os alunos, inclusive, mandavam mensagem para ela quando eles tinham alguma conquista ‘olha, professora Beth, graças a você, que me fez pensar, me fez refletir na minha trajetória, no meu caminho, em buscar oportunidades'”, afirma.

    O caso aconteceu por volta das 07h20 na Escola Estadual Thomazia Montoro, de ensino fundamental II, no bairro Vila Sônia.

    O autor do ataque é um jovem de 13 anos, que era estudante do 8º ano, que foi detido pela polícia.

    De acordo com o secretário de Educação, Renato Feder, afirmou que o agressor era aluno da escola, pediu transferência, e retornou no dia 15 de março.

    Aluno planejou atentado com arma de fogo

    O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou em coletiva de imprensa que o aluno planejava um atentado com arma de fogo.

    De acordo com o secretário da Educação, Renato Feder, o agressor teve problemas com violência em outra escola, além de ter proferido insultos racistas contra colegas da Thomazia Montoro.

    Feder anunciou a ampliação do programa Conviva – responsável por oferecer suporte emocional para estudantes -, que passará a contar com 5 mil profissionais (atualmente são 500), distribuídos por todo o estado. Além disso, os atendimentos psicológicos presenciais serão retomados nas escolas.

    *publicado por Tiago Tortella, da CNN

    *com informações de Lucas Schroeder, da CNN