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    Falta de leis para famílias homoafetivas traz insegurança emocional, diz especialista

    À CNN Rádio, o doula de adoção, homem gay e pai de uma menina adotada, Betho Fers, contou que percebe microagressões preconceituosas no dia a dia

    Amanda Garciada CNNRafael CâmaraLetícia Brito

    Em entrevista à CNN Rádio, no CNN no Plural+, o doula de adoção Betho Fers defendeu a necessidade da criação de leis que regulamentem as famílias homoafetivas.

    Ele é casado com Erick Silva e, juntos, são pais da Stefanie, que tem hoje 4 anos de idade.

    O processo de 2016, segundo ele, “foi tranquilo”, sem esbarrar na Justiça, depois de regulamentação de 2015 no Supremo Tribunal Federal.

    Betho defende a necessidade, porém, de o Judiciário fazer leis que regulamentem o modelo familiar.

    “Sem lei, gera insegurança emocional, já que não está previsto na Constituição. A gente ter leis que regulem a formação familiar é o caminho para outras demandas e agendas no país como um todo”, explicou.

    O especialista ainda avalia que há a possibilidade de uma família homoafetiva adotar, mas “nem sempre a escola está preparada, ou o serviço de saúde”, por exemplo.

     

    Ele conta que lida com relatos de famílias com dois pais e duas mães que “são desgostosos”: “Há pediatras que fazem comentários infelizes, ter leis seria importante para evitar esse tipo de comportamento.”

    Betho afirmou que há “microagressões que sofremos no dia a dia”: “Há pessoas que invisibilizam o nosso modelo familiar, nunca sofremos grande ato de violência, mas percebemos nos olhares, no despreparo de locais”.

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