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    Falsa central de atendimento bancário: 22 pessoas são presas em SP e SC

    Quadrilha movimentou R$ 90 milhões com acesso remoto a celular de vítimas

    Gabriela Milanezicolaboração para a CNN Em São Paulo

    O Departamento de Investigações criminais (Deic) de Santa Catarina prendeu 22 pessoas envolvidas num esquema de golpes que utilizava uma falsa central de atendimento bancário.

    Dois irmãos e suas respectivas esposas, suspeitos de serem os chefes da quadrilha, foram detidos em Florianópolis (SC) na operação na manhã desta quarta-feira (10). Outras 18 pessoas foram presas no estado de São Paulo.

    A investigação teve início depois que uma vítima idosa, de 70 anos, perdeu R$ 90 mil par ao grupo.

    O delegado Leonardo Silva explica como a quadrilha aplicava o golpe da falsa central de banco: “eles entravam em contato com as vítimas, se passavam por funcionários de banco e informavam uma movimentação suspeita. Depois que ganhavam a confiança, eles convenciam a vítima a fazer uma movimentação como se tivesse resgatando o dinheiro perdido de outras operações”.

    Outro método aplicado pelos suspeitos era a instalação de aplicativos de gerenciamento remoto. Com isso, a quadrilha controlava o celular das vítimas à distância e realizava a transferência de valores.

    A investigação descobriu falsas centrais telefônicas em São Paulo e Florianópolis. Com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), foram identificados os principais números de telefone 0800, utilizados para enganar as vítimas.

    Durante as buscas, foram apreendidos 30 celulares usados pelos golpistas.

    Crédito: Polícia Civil de Santa Catarina

    A polícia já tem conhecimento de golpes em todo o Brasil.  Apenas em Santa Catarina foram registrados 225 boletins de ocorrência pela mesma fraude. Foram movimentados pelo menos R$ 90 milhões de reais nos últimos 5 anos.

    Com o dinheiro dos golpes, os criminosos ostentavam uma vida de alto padrão e chegaram a adquirir diversos carros de luxo.

    De acordo com a apuração do DEIC, também foram criadas contas correntes em nome de “laranjas”.

    Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos mandados no Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba e Ceará.

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