Exército libera 110 militares e mantém 50 aquartelados para apurar desvio de armas
Quatro armas ainda estão desaparecidas; 17 já foram recuperadas
O Comando Militar do Sudeste reduziu, neste sábado (21), para 50 o número de militares retidos no quartel de Barueri, na Grande São Paulo.
O Exército apura o desvio de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército.
Ao tomar ciência do desaparecimento das armas, no dia 10 de outubro, 480 militares foram mantidos de sobreaviso para fazer as investigações. Na terça (17), o grupo de aquartelados caiu para 160. Hoje, 110 foram liberados, restando 50.
De acordo com o Comando Militar do Sudeste, a redução de aquartelados ocorreu pela evolução da apuração.
“Com a evolução positiva das apurações, estamos diminuindo o efetivo de sobreaviso. Até hoje havia por volta de 160 militares e hoje ainda foram liberados mais militares, ficando no quartel cerca de 50 militares em condições de apoiar as investigações”, informou à CNN o general de brigada Maurício Viera Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste.
Mais armas recuperadas
Neste sábado (21), a Polícia Civil de São Paulo recuperou cinco metralhadoras .50 e outros quatro fuzis 7,62 milímetros.
As armas estavam em São Roque, no interior paulista, em um lamaçal. Na última quinta-feira (19), outras oito armas foram encontradas no Rio de Janeiro.
Quatro armas ainda estão desaparecidas.
Procedimento em curso
O Exército abriu um Inquérito Policial Militar para apurar o furto das armas. Além disso, também está em curso um procedimento administrativo contra cerca de 20 militares que possam ter facilitado ou se omitido no furto.
O Comando Militar do Sudeste também está revendo todos os procedimentos de controle do Arsenal de Guerra por meio de auditorias externas.