Execução em aeroporto: secretário “não descarta” envolvimento de policiais no crime
No entanto, Guilherme Derrite diz que "até o momento", não há indícios nesse sentido
- 1 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 2 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 3 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
-
- 4 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 5 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 6 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
-
- 7 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 8 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
- 9 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
-
- 10 de 21
Celso Araújo com seus dois filhos. • Reprodução/Redes sociais
- 11 de 21
Celso Araujo Sampaio de Novais, morto no ataque no Aeroporto de Guarulhos.
- 12 de 21
Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
-
- 13 de 21
Imagem mostra local onde atentado ocorreu, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos • Reprodução/Google StreetView
- 14 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 15 de 21
Imagem mostra mapa da área de desembarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8)
-
- 16 de 21
Imagem mostra mapa da área de embarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8) • Reprodução
- 17 de 21
O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) • Reprodução/Redes Sociais
- 18 de 21
Antônio Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos • Reprodução
-
- 19 de 21
Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
- 20 de 21
Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, olheiro do PCC • Reprodução
- 21 de 21
Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos no dia da morte de delator do PCC • Reprodução
-
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (11), o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que “não descarta” a possibilidade de que policiais tenham envolvimento na execução de um empresário ligado ao PCC na área de desembarque do aeroporto de Guarulhos. O crime ocorreu na última sexta-feira (8).
“A gente não descarta essa possibilidade. O mais importante falar é isso: a gente não descarta nenhuma possibilidade, na verdade. Até porque ele delatou alguns policiais civis na própria Corregedoria da Polícia Civil, que foi desdobramento da delação dele no Ministério Público”, afirmou Derrite.
Segundo o secretário, o empresário assassinado, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, foi ouvido no dia 31 de outubro –oito dias antes do crime– pela Corregedoria da Polícia Civil.
Derrite explicou que Gritzbach prestou depoimento à Corregedoria em razão de ter denunciado policiais civis que teriam praticado extorsão contra eles. “O primeiro a ser ouvido foi o próprio Vinicius. Achei a atitude correta, haja vista que sabemos que, como ele estava delatando membros de facções criminosas, poderia acontecer com ele algo nesse sentido como que aconteceu na sexta”, acrescentou o secretário.
Por outro lado, apesar de admitir a possibilidade de haver a participação de policiais, Derrite salientou que “até o presente momento”, não há indícios nesse sentido.
“Tem alguns fatos que chamam a atenção, que é o fato de os policiais da escolta terem atrasado justamente no dia. Mas todas essas peças do quebra-cabeça vão se encaixando ao longo da investigação. A gente depende agora dos resultados das perícias e dos outros passos da investigação.
Criação de força-tarefa
Na mesma entrevista coletiva, foi anunciada a criação de uma força-tarefa para concentrar as investigações sobre o caso. O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, atual secretário-executivo da pasta, será o chefe do grupo, que terá representantes das polícias Civil, Militar e Federal, além do Ministério Público.