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    Evento da CNN discute futuro da distribuição de conteúdo

    Ciclo de palestras e encontros reuniu empresários e líderes de grandes empresas do setor em São Paulo

    Letícia Britoda CNN , Em São Paulo

    Foi realizado nesta sexta-feira (11) o evento CNN Talks, promovido pela CNN Brasil e pelo Google. Com o tema “O Futuro da Distribuição de Conteúdo”, o ciclo de palestras reuniu empresários e líderes de diferentes empresas e players do mercado.

    O encontro foi realizado no Apartamento JK, um espaço de eventos localizado na zona sul de São Paulo. Os painéis tiveram mediação do jornalista Marcio Gomes, âncora da CNN.

    Dentre os players do setor que participaram estiveram líderes do Google, Samsung, Claro e Kwai, além da CNN Brasil.

    “Nesse momento em que estamos, uma vez passada essa euforia inicial de cada nova revolução tecnológica, os bons players sobrevivem. É um processo constante de democratização e atualização”, disse Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, um dos palestrantes do evento.

    “A CNN nasceu multiplataforma. Porém, a mera reprodução do conteúdo não é eficaz”, disse Virgilio Abranches, vice-presidente de Operações, Conteúdo e Jornalismo da CNN Brasil.

    “São cinco gerações diferentes consumindo conteúdo, e muitas vezes é o mesmo conteúdo. Como você vai falar com todos? Com diferentes formatos, criando maneiras de alcançar esses públicos a relevância a credibilidade e a responsabilidade com a informação”, completou Abranches.

    Nos painéis, os líderes apresentaram tendências do setor e discutiram como ser relevante, considerando a produção de um conteúdo com credibilidade e impacto para diferentes gerações de consumidores.

    Inovação

    O primeiro painel do CNN Talks discutiu os desafios e as tendências na lógica, linguagem e formato da produção do conteúdo. Participaram Mario Laffitte (Samsung), Claudine Bayma (Kwai), Gian Martinez (Winnin) e Virgilio Abranches (CNN Brasil).

    Para Gian Martinez, CEO e cofundador da Winnin, empresas que não integrarem de forma definitiva o bom uso dos dados no seu processo criativo terão muita dificuldade de competir na economia da atenção.

    “A relevância é a palavra dominante. O fato é que não existe uma única audiência, há múltiplas audiências convivendo simultaneamente. E é nesse contexto que a tecnologia e a inteligência artificial vão ser parceiros fundamentais para auxiliar as empresas”, disse Martinez.

    Já Claudine Bayma, diretora geral do Kwai Brasil, destacou a parceria de sucesso entre a plataforma e a CNN Brasil durante as eleições. Foram 250 vídeos produzidos exclusivamente para o Kwai, além da estreia de um recurso da plataforma que permite visualizar a programação ao vivo da CNN em tela cheia na horizontal.

    “Jornalismo é uma das quatro verticais de conteúdo do Kwai com maior relevância. Só neste ano, foram 61 bilhões de visualizações de conteúdos de jornalismo”, acrescentou.

    Distribuição

    O segundo painel teve como tema o conteúdo e as múltiplas plataformas. Participaram Fábio Coelho (Google), Fernando Magalhães (Claro), Clarissa Gaiatto (Deloitte) e Sérgio Maria (CNN Brasil).

    Durante sua fala, Fábio Coelho destacou a importância da produção de conteúdo em múltiplos formatos e a necessidade de adaptação do mercado brasileiro a essa realidade, diante de um cenário econômico que ele definiu como volátil.

    “Saindo de uma pandemia, com uma taxa de juros a 13,25% ao ano, o empresário e a empresária brasileira tiveram que se sofisticar para lidar com essa realidade volátil.”

    “Recebemos players formidáveis no Brasil. Cabe ao empresário trazer para dentro das empresas brasileiras um modelo que permita a maior eficiência, com as diferentes complexidades de cada empresa”, acrescentou Coelho, destacando o papel das revoluções tecnológicas para a superação dos desafios.

    Sérgio Maria, vice-presidente de Digital e Inovação da CNN Brasil, exibiu, durante o painel, o novo layout do site da CNN, lançado durante a madrugada desta sexta. A intenção é intensificar o DNA multiplataforma da emrpesa

    “Temos um time grande que acompanha as redes e que nos ajuda nos diferentes jeitos de conectarmos a audiência. Temos que nos adaptar e aprender”, acrescentou Maria.

    Fernando de Magalhães, diretor de programação e conteúdo da Claro, destacou a mudança de hábito do consumo de conteúdo. Ele apresentou o novo projeto de plataforma da Claro, que promove dentro de uma plataforma própria todos os principais streamings do Brasil.

    “Você oferece melhores produtos, plataformas de streaming, em todas as telas”, disse Magalhães. “E onde você está a agregação de valor? Nos metadados. Quando ele procura determinado ator, por exemplo, toda essa junção de streamings e os dados de cada um trará um leque de todos os filmes disponíveis. Você melhora a experiência do assinante”, finaliza.

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