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    Estudantes presos por trote na UFPR são soltos e usarão tornozeleira eletrônica

    Universitários pagaram fiança estipulada pelo juiz, no valor de R$ 10 mil para cada estudante

    Carolina FigueiredoVinícius Bernardesda CNN em São Paulo

    A Polícia Civil do Paraná informou, neste sábado (2), que os quatro estudantes responsáveis pelo trote em calouros que resultou em queimaduras de 1º e 2º graus foram soltos.

    Eles pagaram a fiança estipulada pelo juiz, no valor de R$ 10.000 para cada estudante, com a condição de uso de tornozeleira eletrônica.

    Em entrevista à CNN, o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, afirmou que o caso está sendo investigado e os responsáveis pelo trote podem ser expulsos da instituição.

    “Já se iniciou um procedimento disciplinar aqui. Nossa diretoria disciplinar já afastou preventivamente 25 estudantes que estavam envolvidos nesse trote específico em Palotina para que eles não interfiram na lisura das investigações que já foram iniciadas”, disse.

    Entenda o caso

    Segundo a Polícia Civil do Paraná, os calouros da UFPR foram obrigados a pedir dinheiro no semáforo em frente à universidade e, após isso, os veteranos os encurralaram em um terreno baldio.

    Os novos alunos teriam sido obrigados a se ajoelhar enquanto os mais velhos jogavam um produto nas costas deles, o que teria ocasionado lesões corporais graves. As queimaduras foram de 1º e 2º graus.

    No local, foi encontrado um litro de creolina, um produto tóxico para limpeza e desinfecção, segundo informações da polícia.

     

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