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    Estande em Brasília serve de apoio para discussões do Brasil da COP26

    Estrutura montada pelo Brasil este ano em Glasgow é a maior do país em uma Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas

    Galton Séda CNN

    Em Brasília

    Muitas das discussões do Brasil sobre a Conferência do Clima, a COP26, acontecem em Brasília, de forma remota. Foi montado um grande estande pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que serve de apoio à estrutura brasileira que está em Glasgow, na Escócia.

    No quinto dia de COP26, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, recebeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir soluções para a transição do país a uma economia verde. Guedes reconheceu que o país precisa resolver o problema do desmatamento e afirmou como deve ser a transição para alguns setores.

    “Esse abandono de formas antigas de fazer coisas é doloroso para alguns setores. Vai haver sofrimento pra quem vive, por exemplo, em mina de carvão, quem explora mina de carvão. Vai haver sofrimento de quem vive hoje de derrubar madeira. Então vem um mundo novo aí numa velocidade altíssima e nós temos justamente que estimular o crescimento desse mundo novo enquanto vamos ter um olhar complacente com essa transição”, avaliou o ministro.

    O que é dito no estande é transmitido, ao vivo, em Glasgow. O principal objetivo da ideia, segundo o ministro do Meio Ambiente, é facilitar a participação de autoridades, sem a necessidade de quem todo mundo vá presencialmente para a COP26.

    “Foi a forma que a gente trouxe para mostrar o governo federal atuando integrado numa agenda ambiental para um programa de crescimento verde. São 10 ministérios que estão dentro do comitê interministerial do crescimento verde, e foi essa estrutura que a gente montou para levar um Brasil real para dentro da COP. Temos o maior estande que já foi feito no Brasil lá para mostrar um Brasil real e casos reais, e temos aqui a oportunidade de mostrar casos reais para quem não conseguiu se deslocar até lá. De uma forma interativa e moderna, o Brasil mostra mais uma vez nos primeiros dias de negociação que nós temos um protagonismo”, disse Joaquim Leite à CNN.

    Estrutura

    Já a estrutura montada pelo Brasil este ano em Glasgow é a maior do país em uma Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. O estande conta com 200 metros quadrados, dois estúdios de transmissão e salas de negociação. Para traduzir a participação do Brasil na COP, já foram realizadas cerca de 50 rodadas de discussão em Glasgow e em Brasília.

    Mais 50 painéis ainda estão previstos até o fim do evento, no próximo dia 12. No total, cerca de 300 pessoas vão participar dos debates e negociações em busca de convergência na agenda ambiental nos estandes brasileiros.

    “O importante do Brasil é mostrar ao mundo que o que o mundo espera o Brasil já tem como política pública nacional. E a gente está lá defendendo os interesses do país para trazer outros países para uma nova direção. Para que eles venham contribuir como o Brasil para ser uma solução para esse desafio de uma nova economia verde”, disse Leite.

    (Publicado por Daniel Fernandes)