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    Estado de São Paulo registrou 315 casos de mpox de janeiro a julho deste ano

    Total de infecções foi divulgado nesta sexta-feira (16), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES),

    Estadão Conteúdo

    O estado de São Paulo registrou 315 casos de mpox entre janeiro e julho deste ano. O número é maior do que o observado no mesmo período de 2023, quando foram confirmados 88 casos, mas está distante das 4.129 infecções de 2022, quando houve surto da doença.

    O total de infecções foi divulgado nesta sexta-feira (16), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que informou ter reforçado os cuidados e o monitoramento da doença.

    Nesta semana, diante de casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dúzia de países e a disseminação de uma nova forma do vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a declarar a mpox uma emergência de saúde global.

    “A mpox se tornou uma nova emergência de saúde pública global devido à cepa 1b, que pode ter potencial transmissor ainda maior. Mesmo não havendo motivos para alardes em São Paulo, é fundamental a vigilância e monitoramento, além de seguirmos as recomendações para que a doença não se propague”, disse em nota a coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da pasta, Regiane de Paula.

    Como referência para o atendimento de casos da doença, o governo conta com o Hospital Emílio Ribas, instituição cuja gestão tem sido discutida e poderia passar para a iniciativa privada, segundo a Agência Brasil.

    Sintomas

    Entre os sintomas da doença estão lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença varia entre 3 e 16 dias.

    Mpox provoca lesões de pele
    Mpox provoca lesões de pele / Kateryna Kon/Sciense Photo Library/Getty Images

    As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos, ressaltou a SES.

    “Em caso de sinais da doença, é fundamental que o paciente procure um serviço médico para análise do quadro e possível diagnóstico, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes” orientou a secretaria.

    Mpox no Brasil

    O primeiro caso de Mpox no Brasil foi registrado na cidade de São Paulo em 2022. Desde aquele ano até 2024, foram contabilizados 12.215 diagnósticos do vírus. A última morte pela doença aconteceu em abril deste ano.

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