Estado de São Paulo está com estoque sanguíneo crítico, diz Fundação Pró-Sangue
Segundo a entidade, se o cenário não for revertido, pode haver risco de cancelamentos de cirurgias eletivas nos próximos dias
Os estoques da Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, estão em situação alarmante, operando apenas com 50% da sua capacidade.
Atualmente, os sangues O-, O+, A- e B- estão em estado de emergência, garantindo o abastecimento dos hospitais por menos de um dia. Já o tipo B+ está em alerta, suficiente apenas para dois ou três dias.
Segundo a entidade, que é vinculada à Secretaria da Saúde do Governo de São Paulo, a situação é preocupante e cirurgias já marcadas podem ser canceladas caso os estoques não aumentem.
Desde janeiro, a entrada de sangue está menor que a saída, e a Pró-Sangue está com dificuldade para reequilibrar esse fluxo. Isso gera risco de desabastecimento, comprometendo o tratamento de pacientes internados ou que dependem regularmente de transfusão.
Como dar?
Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde e alimentado, ter entre 16 e 69 anos (para menores de idade, consultar o site da Pró-Sangue), pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente, que permita a identificação do candidato.
Recomenda-se também evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem à doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação.
Vale lembrar que o coronavírus foi incluído nos critérios de triagem e pode trazer alguns impedimentos para as pessoas que viajaram para o exterior ou tiveram algum contato com a doença (no site da Pró-Sangue é possível se informar das condições para doação em relação a essa infecção).
No mais, outros impedimentos poderão ser identificados durante a entrevista de triagem, no dia da doação.
Todas estas informações encontram-se disponíveis no site www.prosangue.sp.gov.br.
Sob supervisão de Evelyne Lorenzetti*