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    “Esses números vão aumentar”, diz Eduardo Leite sobre mortes por causa das chuvas no RS

    Ao menos oito pessoas morreram e outras 21 estão desaparecidas

    Da CNN

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    Em entrevista à CNN, nesta quarta-feira (1º), o governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reconheceu o tamanho da tragédia no estado após fortes temporais nesta semana. “Infelizmente, esses números vão aumentar”, disse Leite sobre os números de mortos.

    Segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, ao menos oito pessoas morreram e outras 21 estão desaparecidas. O governador relata que os dados são preliminares e os órgãos envolvidos nos resgates ainda não conseguiram chegar em todos os municípios. “A gente nem está conseguindo acessar determinadas localidades onde a gente sabe que tem centenas de pessoas que estão ilhadas”.

    Segundo a Defesa Civil, 19.110 foram afetadas pelas chuvas. São 1.145 pessoas em abrigos, 1.431 desalojadas e 104 municípios castigados.

    O governador explica que o maior objetivo agora é salvar vidas. “Nesse momento, o foco é o resgate das pessoas. Depois vamos passar para o momento de reconstrução. A chuva não tem dado trégua, o que limita a capacidade operacional nesses municípios”, disse à CNN.

    O estado do Rio Grande do Sul está contando com o apoio de agentes das Defesas Civis de São Paulo e Santa Catarina e reconhece a solidariedades dos governos vizinho. “A gente tem essa integração entre os estados do Sul e do Sudeste. Todos os governadores já acionaram suas equipes”.

    “Temos, nesse momento, estoques de alimentos, de cestas básicas e telhas, mas naturalmente toda solidariedade é bem-vinda e vamos acionar os caminhos para que a população faça isso de forma segura”, disse Leite sobre possíveis doações.

    O governador ainda relembra o histórico de tragédias no estado. Em junho de 2023, tempestades atingiram o litoral norte do Rio Grande do Sul. Poucos meses depois, em setembro, a tragédia se repetiu, dessa vez na região do Vale do Taquari, com mais de 50 mortes. O cenário de caos se refez em novembro e, depois, em janeiro de 2024, quando um temporal gerou grandes transtornos em Porto Alegre. “Tem empresas que já perderam tudo ano passado, estavam se recompondo, e foram novamente afetadas”.

    *Publicado por Duda Cambraia. Com informações da Basilia Rodrigues. 

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