Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Entregador sofre injúria e é impedido por moradora de pegar “elevador social” de condomínio no RJ

    Caso aconteceu no último domingo (4) em um prédio residencial de Jacarepaguá; segundo a Polícia Civil, entregador registrou um boletim de ocorrência e a mulher será chamada para depor

    Dayres Vitoriada CNN

    Um entregador foi vítima de injúria por uma moradora de um prédio residencial, no último domingo (4), em Jacarepaguá, município da Zona Oeste do Rio de Janeiro. A moradora impediu que o jovem, de 18 anos, utilizasse o elevador “social” do condomínio para realizar uma entrega.

    O entregador gravou a ação e o vídeo já circula nas redes sociais. Nas imagens, é possível acompanhar o diálogo entre o jovem e a moradora do prédio:

    Moradora: “Não vai subir aqui não!”

    Entregador: “Por que não vou subir? Não estou fazendo nada de errado com você!”

    O entregador então faz uso da lei e informa a moradora que não existe mais elevador de “serviço”. A mulher então diz que chamará o porteiro do prédio, caso ele esteja gravando ela.

    Ainda durante a gravação, o entregador reitera à moradora: “Eu só quero fazer a minha entrega!”. Veja abaixo.

    A todo momento, a mulher fica na entrada do elevador para que o jovem não adentre, quando ele finalmente consegue entrar, a moradora aperta os botões do equipamento para o elevador não sair do andar. O trabalhador então reforça que não sairá do elevador, mesmo ela o impedindo de prosseguir com a viagem.

    Após alguns minutos, mais pessoas chegam ao local para entender a motivação da discussão entre os dois.

    A lei citada pelo entregador foi sancionada em julho do ano passado, pelo prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, e proíbe a distinção entre “elevador social” e “elevador de serviço” em elevadores de prédios privados.

    De acordo com o projeto, a norma foi justamente aprovada com o objetivo de já coibir qualquer tipo de discriminação nos acessos a estabelecimentos privados.

    O caso foi registrado como injúria por preconceito na 32ª Delegacia de Polícia Civil – Taquara. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a mulher será chamada para depor.

    As autoridades seguem com as investigações para esclarecimento do ocorrido.

    Tópicos