Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Entenda o que é e o que muda com o decreto de emergência pela dengue em SP

    Estado atingiu marca de 300 casos confirmados por 100 mil habitantes nesta segunda-feira (4)

    O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus da dengue
    O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus da dengue Joao Paulo Burini/Getty Images

    Da CNN

    São Paulo

    O governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, anunciou o decreto de emergência em saúde pública para a dengue nesta terça-feira (5). A medida visa garantir maior agilidade para que o Estado e municípios possam receber recursos federais para investimento em vigilância em saúde, atenção primária e atenção especializada.

    Além do recebimento de recursos, o decreto permite maior agilidade interna em ações de combate à doença. O cenário foi alterado após São Paulo atingir, nesta segunda-feira (4), o número de 300 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes. 

    A decisão foi tomada após o Centro de Operações de Emergências (COE) recomendar a medida ao estado. Durante reunião do COE, na sala de situação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a secretária da pasta em exercício, Priscilla Perdicaris, apresentou os próximos passos.

    “O decreto é mais uma iniciativa do Estado em um planejamento de ações, iniciado no ano passado, para assegurar a assistência aos municípios e à população. Usaremos os recursos disponíveis para combater o Aedes aegypti”, informou.

    Conforme o governo do estado de São Paulo, os recursos serão destinados, prioritariamente, para aquisição de máquinas de nebulização e insumos, contratação de pessoas e ampliação da capacidade da rede.

    “O monitoramento realizado pelo estado, desde o ano passado, apontava aumento expressivo no número de casos e a antecipação dos registros em cerca de dois meses. Esse trabalho permitiu que uma série de ações fosse tomada, evitando cenários mais críticos como os enfrentados pelos estados vizinhos”, ressaltou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, durante reunião do COE.

    A Secretaria de Saúde também informou que orientou a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross) para que os pacientes suspeitos para dengue tenham prioridade caso necessitem de leitos de alta complexidade na rede estadual. 

    Segundo a pasta, dados atualizados até a tarde de ontem indicam que 131 municípios do estado registraram mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Ao todo, 22 municípios paulistas decretaram emergência.

    (Publicado por Marcos Guedes)