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    Entenda como criminosos trocam etiquetas de bagagem por malas com drogas em aeroporto

    Desde que dupla de brasileiras foi presa na Alemanha, Polícia Federal já identificou ao menos uma outra vítima do mesmo esquema

    CNN

    As brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram soltas, nesta terça-feira (11), em Frankfurt, na Alemanha.

    Elas estavam presas desde o início de março após serem vítimas de um golpe no aeroporto de Guarulhos, onde as etiquetas de suas bagagens foram trocadas por criminosos por malas com drogas.

    Na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu seis pessoas de empresas terceirizadas contratadas por companhias aéreas para manipular as bagagens despachadas em voos nos aeroportos.

    Esses funcionários separam as malas, de acordo com suas etiquetas, em carrinhos e são encarregados de levá-las até o avião para carregamento no compartimento de bagagem.

    Esses funcionários, em conluio com traficantes internacionais de drogas, recebem malas com entorpecentes no aeroporto. Imagens de câmeras de segurança investigadas pela PF mostraram funcionários recebendo as malas em um guichê separado, que não estava aberto para check-in de passageiros.

    As pessoas que deixam a bagagem, em seguida, vão embora do aeroporto de Guarulhos. As malas são levadas por funcionários até a área restrita do aeroporto. Lá, as etiquetas de bagagens de passageiros comuns são retiradas e colocadas no carregamento de drogas.

    Os funcionários cooptados nesse esquema ilegal chegam a receber até R$ 20 mil por cada mala etiquetada.

    Ao chegar no destino, como aconteceu com as brasileiras na Alemanha, em uma inspeção da polícia alemã foram descobertas as malas com 40 kg de cocaína. Como as etiquetas indicavam que a bagagem era delas, Jeanne e Kátyna foram presas.

    Desde que a dupla foi presa, a Polícia Federal já identificou ao menos uma outra vítima do mesmo esquema – uma mulher presa em Paris.

    (Publicado por Léo Lopes, com informações de Rafael Colombo, da CNN)

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