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    Enchentes no RS: reconstrução de serviços públicos é prioridade para 88% dos atingidos, diz Atlas/CNN

    Oito em cada dez entrevistados destacam a fiscalização para evitar desvio dos recursos recebidos de forma emergencial pelo estado

    Da CNN

    A reconstrução de escolas, hospitais e outros equipamentos públicos é “muito importante” para 88% da população afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, segundo pesquisa AtlasIntel/CNN divulgada nesta quinta-feira (23).

    Para 85% dos entrevistados, é muito importante a construção de novas moradias para as famílias que estão desalojadas ou desabrigadas. Segundo balanço da Defesa Civil publicado na manhã desta quinta, o estado tem 581.643 desalojados e 65.762 pessoas em abrigos. O número de mortes confirmadas chegou a 163.

    Oito em cada dez participantes (81%) consideram prioritária a fiscalização dos recursos recebidos emergencialmente pelo estado, a fim de evitar que haja desvio ou mau uso das verbas.

    De olho na prevenção contra novos desastres ambientais, 80% das pessoas que participaram da pesquisa responderam que avaliam como muito importante o estudo do impacto das mudanças climáticas e a elaboração de um conjunto de medidas para minimizar o impacto de fenômenos relacionados ao clima no futuro.

    Em contrapartida, o percentual de entrevistados que considera muito importante o reforço da fiscalização ambiental cai para 65%.

    Os outros itens apontados como muito importante foram: consertar a infraestrutura de transportes (79%), oferecer incentivos fiscais e crédito para os negócios afetados (79%), reforçar a capacidade de resposta da Defesa Civil (79%) e oferecer apoio psicológico e assistência social para as famílias afetadas (73%).

    O item que foi menos escolhido como muito importante entre as ações de resposta está a elaboração de uma estratégia de atuação integrada entre os governos do estado e federal. Essa opção foi selecionada por 62% dos participantes.

    A pesquisa AtlasIntel/CNN foi feita entre os dias 14 e 21 de maio. Ao todo, 3.920 moradores do Rio Grande do Sul foram entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.