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    Empresas fazem testes rápidos em funcionários para retomada de atividades

    Setor privado já encomendou cerca de 30 milhões de kits de testes rápidos

    Diversas empresas de São Paulo já começaram a fazer testes da COVID-19 em funcionários, para retomada das atividades após o fim ou em caso de flexibilização da quarentena. Dados da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) mostram que o setor privado já encomendou cerca de 30 milhões de kits de testes rápidos para examinar os colaboradores e realizar o chamado ‘passaporte imunológico’ para o retorno seguro ao trabalho.

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, também, a contratação de um laboratório para a aplicação e resultado dos testes. Em casos positivos, as informações devem ser repassadas a autoridades sanitárias, a fim de garantir o controle epidemiológico da doença.

    Em entrevista à CNN, o médico Felipe Foulk afirma que esses testes, feitos a partir de anticorpos, se diferem daquela primeira leva de exames que chegou a ficar em falta no mercado brasileiro.

    “O primeiro teste – e que apresentou falta – é o chamado PCR, que identifica se o vírus está na mucosa da pessoa. Depois do período inicial no organismo, ele acaba sendo eliminado, a pessoa se cura e  apresenta teste negativo. A partir do sétimo dia, o corpo começa a ter uma defesa de anticorpos e isso pode ser detectado por outros testes. O que estamos fazendo agora são os de resposta imune do corpo, existindo os testes rápidos e os laboratoriais que observam as questões imunológicas”, explica. 

    O especialista ainda defende a possibilidade de confirmação de resultado em caso de falso negativo para a doença. “Recomendamos, sempre, que façam outros testes pois nunca sabemos em que fase da doença a pessoa está. Por isso, um segundo teste seria bastante seguro. Quem já fez o PCR e faz o teste sorológico e deu positivo a gente fica bem mais tranquilo nesta questão de tempo, pois o resultado do exame sozinho não significa muita coisa se não associarmos à história clínica doença”, conclui Felipe.