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    Empresária que ostentava em Dubai é presa por possível desvio de R$ 35 milhões em fraude empresarial

    Operação da Polícia Civil resulta em prisões e apreensões de bens de luxo com valores superiores a US$ 100 mil

    Catarina NestlehnerThomaz CoelhoJulia Fariasda CNN* , Em São Paulo

    Uma empresária foi presa sob suspeita de desviar R$ 35 milhões de um grupo empresarial especializado em cartões de crédito e antecipação de créditos.

    Segundo a Itatiaia, a empresária é Samira Monti Bacha Rodrigues, de 40 anos, de Nova Lima.

    A Operação Dubai, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta quarta-feira (26), resultou no cumprimento de 12 mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

    Empresária Samira Monti Bacha Rodrigues, de 40 anos, de Nova Lima / Redes Sociais

    A empresária, principal investigada e sócia do grupo empresarial, teria utilizado sua posição de confiança para falsificar documentos, planilhas e dados bancários, desviando os valores com a ajuda de terceiros. 

    A fraude, que começou em 2020 e teve seu auge a partir de agosto do mesmo ano, foi descoberta há cerca de 30 dias. 

    De acordo com a Polícia Civil, os valores desviados foram convertidos em bens de luxo, como joias, veículos importados, passagens aéreas, viagens internacionais e criptomoedas.

    Durante as investigações, foram apreendidas notas fiscais de compras de joias em Dubai, algumas com valores superiores a US$ 100 mil. 

    A suspeita e seu marido viajavam frequentemente, retornando em datas diferentes para evitar serem pegos com os bens contrabandeados. 

    Segundo o delegado da Polícia Civil, o esquema criminoso era organizado e incluía a cooptação de funcionários para silenciar sobre as irregularidades. Os bens desviados eram lavados através de joalherias em Minas Gerais. 

    Além dos 12 suspeitos presos, outros foram liberados por colaborar com a investigação ou por condições de saúde. Os bens apreendidos serão avaliados pela justiça e as vítimas poderão reivindicar o material para ressarcimento dos prejuízos. 

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