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    Em meio a seca, governo do AM faz plano emergencial com empresas de táxi aéreo

    Parceria permitirá a entrega rápida e eficiente de suprimentos, equipamentos e equipes em áreas remotas, segundo o governo

    Luiz CisiFelipe Souzada CNN , São Paulo

    Em meio à estiagem no Amazonas, o governo estadual se reuniu com empresários de táxi aéreo e fornecedores de combustível para montar um plano emergencial.

    Para mitigar os impactos, medidas preventivas para garantir o abastecimento em regiões remotas, e de difícil acesso por vias fluviais, foram apresentados no sábado (14).

    Durante a reunião, foram debatidos detalhes logísticos, como o fornecimento de combustível para as aeronaves em atendimento às necessidades emergenciais. Além disso, discutiu-se o planejamento de rotas estratégicas, estabelecimento de pontos de abastecimento aéreo e compartilhamento de informações entre os envolvidos.

    O governo relatou a proposta das empresas de táxi aéreo em auxiliar a população durante a estiagem enquanto os fornecedores de combustível disseram estar prontos para atender a demanda e reforçar estoques nas áreas mais afetadas pela seca.

    O secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Máximo, disse ser importante a parceria estratégica na superação dos desafios impostos pela seca. Para ele, essa união permitirá a entrega rápida e eficiente de suprimentos, equipamentos e equipes em áreas remotas, minimizando impactos da estiagem.

    Problema com navios

    Segundo a Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC), o impacto da suspensão da navegação de navios para a Zona Franca de Manaus torna elevado o risco de desabastecimento e escoamento da produção da Zona Franca.

    Por conta das secas, a associação está tentando realizar uma dragagem emergencial para voltar o acesso até Manaus (a dragagem é uma espécie de escavação de fundo de rios, lagoas, mares, baías e canais).

    A estimativa do trecho que deve passar por dragagem é de 4 quilômetros de extensão, e a profundidade deve ser de, pelo menos, 9 metros. Para a obra foram disponibilizados R$ 100 milhões, e aguarda aprovação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

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