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    Em enquete, 50% dos estudantes votam por adiamento do Enem para maio de 2021

    A alternativa mais votada é para que as provas impressas do Enem ocorram em 2 e 9 de maio, enquanto provas digitais sejam agendadas para o dia 16 e 23 de maio

    Natália André, , da CNN, em Brasília

    Cerca de 50% dos estudantes que participaram da enquete do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) votaram para o adiamento da prova para maio de 2021. O resultado da enquete foi divulgado nesta quarta-feira (1º), durante a coletiva de imprensa do Ministério da Educação (MEC). 

    A alternativa mais votada foi para que as provas impressas ocorram em 2 e 9 de maio, enquanto as digitais sejam agendadas para o dia 16 e 23 de maio de 2021. 

    Dos mais de 5,7 milhões de estudantes, 1,1 milhão participaram da discussão, ou seja, 19% dos que tiveram as inscrições confirmadas. As outras opções de datas eram dezembro de 2020 (15%) e janeiro de 2021 (36%). Os estudantes puderam votar entre 20 e 30 de junho.  

    A partir deste resultado, os secretários estaduais de educação serão ouvidos pelo MEC, assim como as universidades públicas e privadas.

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    “Acreditamos que conseguiremos definir a nova data em duas ou três semanas”, completou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.

    Lopes e o secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, afirmaram que as inscrições não serão reabertas. O MEC, agora, irá se preparar para fazer toda a estrutura sanitária para que os estudantes realizem as provas. 

    Sobre o Enem Digital, o MEC afirmou que a prova continuará acontecendo depois da presencial e terá o mesmo número de estudantes cadastrados: 96 mil.

    A pasta também informou que a edição de 2020 do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), voltado para alunos do Ensino Superior, foi cancelada. A prova ocorrerá apenas em 2021, com data ainda a ser divulgada.

    O número dois do MEC também respondeu perguntas sobre a falta de um ministro à frente da pasta. De acordo com Vogel, a rotina do MEC segue funcionando normalmente. “Na falta de um ministro oficial, sou eu quem fico como substituto. E a rotina interna segue igual. Não está sendo afetada”, concluiu.

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