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    Em cerimônia com amigos indígenas, corpo de Bruno Pereira é cremado em Pernambuco

    Cremação aconteceu por volta das 15h11 desta sexta-feira (24)

    Isabelle ResendeIngrid Oliveirada CNN

    O corpo do indigenista Bruno Pereira, de 41 anos, morto no Amazonas, foi cremado na tarde desta sexta-feira (24) no Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Pernambuco.

    O velório começou pela manhã, na Sala de Velório Central. A cerimônia de cremação foi fechada, reservada para família e amigos, e aconteceu por volta das 15h11 de hoje. A informação foi confirmada pelo cinegrafista no local à CNN.

    Numa cerimônia de muita comoção e homenagens, amigos indígenas de Bruno se emocionaram durante o velório.

    O caixão foi coberto com bandeiras de Pernambuco, a do Sport e com camisa da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

    O corpo do indigenista chegou à capital de Pernambuco na noite de quinta-feira (23), transportado por um avião da Polícia Federal.

    O membro da Univaja Eliesio Marubo chorou próximo ao caixão prestando as últimas homenagens ao amigo.

    Velório do indigenista Bruno Araújo Pereira no Cemitério Morada da Paz em Paulista (PE), nesta sexta-feira (24). / Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Bruno foi servidor de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai), e reconhecidamente defensor das causas indígenas.

    Ele e o jornalista britânico Dom Phillips estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho, no Vale do Javari (AM).

    Após o caso ganhar repercussão, diversas figuras públicas, ambientalistas, ativistas, artistas e políticos de oposição foram a público cobrar providências urgentes para a busca da dupla.

    Um dos principais suspeitos pelo desaparecimento, Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como Pelado, confessou ter participado do assassinato da dupla mais de uma semana depois.

    Ele e seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, 41, o “Dos Santos”, estão presos suspeitos de terem participado do crime.

    Já Jeferson da Silva Lima, chamado de “Pelado da Dinha”, foi detido por suspeita de ter participado da ocultação dos cadáveres. Outras cinco pessoas foram identificadas como atuantes na ocultação dos corpos de Bruno e Dom.

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