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    Em barco, repórter da CNN mostra bairros vazios e alagados em Pelotas (RS); assista

    Moradores foram retirados de suas casas devido à elevação dos níveis da Lagoa dos Patos, que causou inundações severas em bairros próximos.

    Patrícia Porciúnculacolaboração para a CNN

    Em Pelotas

    A cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, enfrenta uma situação crítica devido às fortes chuvas que atingem a região. A repórter Patrícia Porciúncula acompanhou os resgates realizados pelo Corpo de Bombeiros em uma embarcação, mostrando as áreas residenciais severamente alagadas e já amplamente desocupadas.

    Casas tomadas pela água

    Nas imagens, é possível ver ruas completamente submersas, com a água chegando à altura das janelas de algumas residências. Os pátios das casas estão cobertos, e o nível da água torna impossível o tráfego de pedestres ou veículos.

    Os moradores atenderam aos pedidos das autoridades e deixaram suas casas devido ao risco iminente. “É um motivo que nos traz tranquilidade passar essa informação, porque significa que as pessoas realmente estão atendendo o pedido, saindo das suas casas, porque não tem como ficar nesse local”, relatou a repórter in loco.

    Voluntários e bombeiros em ação

    Além dos resgates realizados pelos bombeiros, muitos voluntários se mobilizaram para auxiliar na remoção de pertences das casas atingidas. A repórter destacou a união da comunidade nesse momento difícil, com moradores de times rivais trabalhando juntos pelo mesmo objetivo.

    Os bombeiros orientaram que, caso alguém ainda esteja em áreas de risco, deve sinalizar com um tecido vermelho para solicitar resgate. No dia anterior, 80 pessoas e 60 animais foram resgatados em operações semelhantes.

    Em todo estado quase 80 mil pessoas e mais de 10 mil bichos foram socorridos das inundações.

    Além do bairro Laranjal, onde Patrícia acompanhou os resgates, a prefeita de Pelotas anunciou outras áreas consideradas de risco, como as proximidades da rodoviária e a Vila Farroupilha. As autoridades pedem que os moradores dessas regiões também deixem suas casas preventivamente.