Em alerta para nova temporada de chuvas, São Sebastião ganha novo conjunto de sirenes
Medida faz parte de campanha de prevenção de desastres. Baixada Santista, Guarujá e Franco da Rocha também receberão equipamentos de alerta
O governo de São Paulo começou a utilizar nesta quinta-feira (14) um novo conjunto de sirenes de alerta para inundações e deslizamentos em São Sebastião, no litoral Norte.
A medida ocorre cerca de 10 meses após a tragédia que atingiu a região, com pelo menos 64 mortes, e faz parte da campanha São Paulo Alerta, que tem como objetivo a prevenção de desastres climáticos.
Além de São Sebastião, devem receber novas sirenes de alerta as cidades da Baixada Santista, Guarujá e Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
Essas cidades e regiões foram escolhidas por causa do histórico de inundações e deslizamentos em períodos chuvosos.
Também foi anunciada a modernização do monitoramento meteorológico do Centro de Gerenciamento de Emergências do Estado, com a instalação de um novo radar em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.
O novo software, chamado de Earth Network, pode acompanhar tempestades e rajadas de vento em toda a costa paulista, além de monitorar descargas elétricas na atmosfera, permitindo maior precisão na emissão de alertas em tempo real. O investimento foi de R$10 milhões.
Outra novidade é a modernização do monitoramento meteorológico feito pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
Um novo radar foi instalado no município de Ilhabela, no Litoral Norte, com capacidade para acompanhar tempestades e rajadas de vento em toda a costa paulista, sob investimento de R$ 10 milhões.
O software Earth Network também é usado para registrar descargas elétricas na atmosfera com mais precisão, facilitando a emissão de alertas em tempo real.
A campanha SP Sempre Alerta também vai aperfeiçoar a comunicação de alertas e medidas preventivas em todo o território paulista, com distribuição de faixas, folhetos, cartilhas e conteúdo multimídia de prevenção a desastres climáticos.
As ações serão classificadas com as cores verde, amarela e vermelha, dependendo do grau de risco, para facilitar a compreensão da população sobre a gravidade de cada cenário.
Já a Defesa Civil e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Habitação vão atuar em conjunto no monitoramento de áreas de risco em todo o Estado. Imagens de satélite serão usadas na fiscalização de construções de moradias irregulares e de desmatamento de áreas de preservação.
Segundo o governo, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística alocou mais de R$1,8 bilhão em ações anti-enchentes.
Ao todo, R$1,4 bilhão serão direcionados para construção de piscinões, limpeza de reservatórios e desassoreamento de canais e rios. Outros R$ 436,6 milhões serão usados na contenção de encostas e manutenção de rodovias.