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    Em ação conjunta, Ibama e PF repatriam animais silvestre encontrados na África

    Micos-leões dourados e araras-azuis foram localizados em Togo, na África; eles se encontram na lista de espécies ameaçadas de extinção

    Rafael Villarroelda CNN*

    Um trabalho em conjunto realizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis, o Ibama, e Polícia Federal, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores, resgatou 12 araras-azuis-de-lear e 17 micos leões dourados, em Togo, na África.

    O caso de tráfico de animais está sob investigação, a fim de chegar aos responsáveis envolvidos no crime.

    Os animais já desembarcaram no Brasil, com a primeira parada em Recife. Nesta segunda (26), eles prosseguiram para o Rio de Janeiro, onde os micos-leões foram desembarcados. Do Rio, as araras seguiram para São Paulo.

    Durante o processo, as superintendências do Ibama de Pernambuco, de São Paulo e do Rio de Janeiro, atuaram para a segurança dos animais.

    Os animais foram localizados no dia 13 de fevereiro, em Lomé, capital do país africano, em um veleiro de bandeira brasileira.

    Na ocasião, quatro homens foram presos pelas autoridades locais, sendo: um uruguaio, um surinamês, um brasileiro e um togolês, logo após a embarcação apresentar problemas na costa africana e ser abordada por policiais locais.

    Em ação conjunta, Ibama e PF repatriam animais silvestre encontrados na África . Micos-leões dourados e araras-azuis foram localizados / Ascom/IBM

    A prisão em flagrante dos criminosos ocorreu por eles estarem na posse de animais protegidos pela Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites).

    No último dia 22, uma aeronave da Polícia Federal partiu do Brasil levando dois servidores do Ibama, a veterinária Marília Nogueira da Gama e o analista ambiental Jailton Dias e equipe da PF, que auxiliou nos trabalhos de recuperação e repatriação das espécies.

    Agora, os animais passarão por cuidados veterinários e reabilitação. Só após esse último é que equipe veterinária e outros profissionais responsáveis pela reabilitação poderão afirmar se os micos e araras têm condições de voltarem a viver livres na natureza.

    *Sob supervisão de André Rigue

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