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    Doria diz que soltura de André do Rap foi decisão ‘infeliz’ de Marco Aurélio

    Governador diz que polícia paulista trabalha com a PF e a Interpol para localizar o traficante; suspeita é que ele esteja no Paraguai, na Bolívia ou na Colômbia

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo

    O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou como “infeliz”, nesta quarta-feira (14), a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de soltar André Oliveira Macedo, o André do Rap

    “A polícia de São Paulo acionou imediatamente a Polícia Federal [após a soltura], que acionou a Interpol e hoje André do Rap está entre os mais procuradores no mundo”, disse o governador, ao ser questionado sobre o tema em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

    “A inteligência dessas polícia estão tratando de reencontrá-lo e, ao fazê-lo, com a cooperação da Interpol, vamos trazê-lo de volta ao Brasil, colocá-lo de volta em uma prisão de segurança máxima e esperar que um ministro do Supremo não tome decisão monocrática de colocar em liberdade um traficante, um chefe de facção criminosa, como ocorreu por decisão infeliz do ministro Marco Aurélio Mello”, completou.

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    O governador disse que, depois de deixar o presídio onde estava preso, André do Rap se dirigiu para a cidade de Maringá, no Paraná. “De lá se dirigiu a uma outra cidade e, aí, aparentemente ao pegar um jatinho, se dirigiu ao exterior. Não se sabe se ao Paraguai, à Bolívia ou à Colômbia“, completou Doria.

    Doria também defendeu que o Congresso reveja o artigo 316 do Código de Processo Penal (CPP), que trata das regras para a prisão preventiva e baseou a decisão do ministro do Supremo.

    “A imagem deste criminoso saindo do presídio de segurança máxima pela porta da frente e ingressando numa BMW é um deboche com a opinião pública, com a polícia de São Paulo e para aqueles que acreditam que crimes devem ser condenados e condenados devem cumprir a prisão na cadeia”, afirmou.