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    Do grupo de risco do coronavírus, Marcos Valério vai para prisão domiciliar

    Ex-empresário foi condenado a 37 anos de prisão no escândalo do mensalão

    O ex-empresário Marcos Valério foi liberado por 90 dias para cumprir regime domiciliar por se enquadrar no grupo de risco do novo coronavírus. A decisão é do desembargador Paulo Calmon Nogueira da Gama, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

    Marcos Valério foi condenado a 37 anos de prisão pelo escândalo conhecido como “Mensalão do PT”, pagamento de “mesadas” a parlamentares em troca de apoio a projetos enviados pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O ex-empresário cumpria pena em regime semiaberto em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com a nova decisão, o que muda é que ao invés de voltar para o complexo penitenciário, ele ficará sob custódia doméstica.

    “É uma decisão justa, humana. Pois tudo que se fala de Marcos Valério, as coisas parecem mais difíceis. Ao menos, ele [o desembargador Paulo Calmon Gama] agiu como todos agem com os outros presos. Ele foi imparcial”, afirmou o criminalista Jean Kobayashi, que defende o ex-empresário.

    Marcos Valério tem 59 anos e, segundo seu advogado, tem outras doenças crônicas já comprovadas perante à Justiça, como um linfoma tipo não-hodgkin. Segundo o defensor, o ex-empresário já está em casa.

    Em 2018, o ex-empresário foi condenado a mais 16 anos e nove meses de detenção pelo “Mensalão Mineiro”, esquema que desviou R$ 35 milhões de estatais mineiras para a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998 por meio de agências de publicidade.