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    Diversidade e cultura da empresa andam juntos para inclusão, avalia especialista

    À CNN Rádio, Alexandre Kiyohara afirmou que pequenas mudanças nas empresas são capazes de avanços significativos

    Marvin Meyer on Unsplash

    Amanda Garciada CNNRafael Câmara

    O head de diversidade e inclusão da B3 Alexandre Kiyohara avalia que “diversidade e cultura da empresa devem andar juntas” para que haja, de fato, avanços inclusivos na estrutura das empresas.

    Em entrevista à CNN Rádio, no CNN no Plural+, o especialista, que é um homem trans, usou como exemplo a própria B3, que tem a inclusão como meta corporativa.

    “É preciso olhar para processos, se o canal de denúncias está apto, se o time está pronto para levar esses elementos em consideração e se os processos padrões são inclusivos de verdade”, explicou.

    Segundo ele, é necessária uma “repaginada” de processos da empresa, desde a entrega do computador ao funcionário até a área onde ele ficará.

    Da mesma forma, isso passa pela liderança da empresa.

    “Quando você é líder e trabalhou por muito tempo de determinada forma, é hora de se atualizar. A gente se inspira pela liderança, que, se for comprometida com a pauta, faz evoluir muito a inclusão.”

    A conscientização é “importante e constante”, para Alexandre. “É preciso estar em constante letramento.”

    O especialista afirmou que, às vezes, fazer o básico é o suficiente.

    “Não é preciso um programa enorme para incluir, às vezes suporte psicológico já ajuda ou processos que dão entendimento para o dia a dia já fazem diferença grandiosa.”

    Ele cita o banheiro como exemplo: “Costumo dizer sobre a polêmica do banheiro sem gênero que ele nada mais é do que um lavabo.”

    “São processos pequenos, mas que tornam a jornada maior, de todas as coisas que precisam mudar, o principal é ter abertura para pautas que não fazem parte do cotidiano”, completou.

    O head de diversidade e inclusão avalia que a “nova geração é empoderada e teve mais acesso às pautas, como a de identidade de gênero, vemos isso refletido no mercado de trabalho, política e educação”.