Distância de 7 m² em bares e lojas: BH apresenta protocolo para reabertura
Regras foram elaboradas em conjunto com lojistas, mas retomada ainda não tem previsão
Em reunião com lojistas nessa quarta-feira (16), a Prefeitura de Belo Horizonte apresentou protocolo para funcionamento do comércio na capital mineira durante a pandemia. No entanto, segundo o prefeito Alexandre Kalil, o comércio permanece fechado até que os índices epidemiológicos permitam a reabertura
De acordo com o documento, shoppings, centros comerciais, bares e restaurantes poderão receber apenas uma pessoa a cada 7m². Os locais têm que garantir a medição da temperatura de clientes e funcionários. Será permitido o uso das calçadas, mas o espaço deverá ser isolado, para evitar aglomeração e circulação.
Leia também:
Presidente de associação comercial cita ‘falta de diálogo’ após fechamento em BH
Romeu Zema: ‘Belo Horizonte não investiu em novos leitos de UTI’
Cinemas, parques e demais atividades que possam causar aglomerações seguem proibidas.
Na busca por soluções que possam amenizar os prejuízos causados pela pandemia, empresários e lojistas mineiros têm pressionado o prefeito Alexandre Kalil (PSD) para que haja alguma medida de flexibilização. No entanto, os números de casos do novo coronavírus aumentaram e o município entrou na segunda semana do retorno ao funcionamento apenas de serviços considerados essenciais.
A taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) está em 86% e a capital mineira já registra 12.231 infectados e 297 mortos pelo novo coronavírus.
Sem previsão
O município ainda não definiu uma data para o retorno do comércio. Kalil afirmou a empresários que analisará proposta de reabertura na capital mineira.
Em reunião ocorrida na quarta-feira (15), lojistas apresentaram os protocolos de funcionamento de bares, restaurantes e lanchonetes, de atividades no formato drive-in, do segmento de vestuários, e de shopping centers, centros de comércios e galerias de lojas da capital.
De acordo com Kalil, a reabertura ocorrerá assim que os indicadores epidemiológicos permitirem. A intenção é que as atividades que ainda serão reabertas já conheçam e se preparem para as regras as quais estarão submetidas.
(Edição: Sinara Peixoto)