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    Dino diz que vai “aumentar mais ainda as equipes federais” após onda de ataques no Rio

    Ao menos 35 ônibus e um trem foram incendiados no Rio de Janeiro após a morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder do principal grupo miliciano que atua na cidade

    Dino anunciou ainda que membros do Ministério da Justiça e da Segurança Pública estarão reunidos no Rio
    Dino anunciou ainda que membros do Ministério da Justiça e da Segurança Pública estarão reunidos no Rio TOM COSTA/MJSP

    Douglas Portoda CNN

    em São Paulo

    O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou, nesta segunda-feira (23), que aumentará ainda mais as equipes federais que estão no Rio de Janeiro, após os ataques que incendiaram ao menos 35 ônibus e um trem na zona oeste da capital fluminense.

    “Estamos mantendo e ampliando operações diárias no Rio, no que se refere à competência federal, com realização de prisões, investigações, patrulhamento e apreensões. Vamos aumentar mais ainda as equipes federais, em apoio ao Estado e ao Município. Em um sistema federativo, temos que respeitar os demais entes da Federação e buscar ações convergentes, o máximo quanto possível”, disse Dino.

    “Foi assim que agimos em outros estados que atravessaram crises de Segurança neste ano de 2023. Teremos novas decisões nos próximos dias, sob orientação do presidente Lula”, prosseguiu.

    Dino comunicou ainda que o secretário executivo do ministério, Ricardo Cappelli, o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o comandante da Força Nacional, coronel Alencar, se reunirão no Rio com as superintendências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

    Segundo a Polícia Civil, os ataques foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha. Ele morreu horas antes durante um confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.

    Conhecido como Teteu ou Faustão, Resende era sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Faustão, era o segundo na hierarquia do grupo, segundo a polícia.

    Os ataques ocorrem em um momento em que a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal foram deslocadas ao Rio de Janeiro para auxiliar as forças locais em meio a um aumento da criminalidade.

    De acordo com fontes do governo do Estado, a possibilidade de uso das Forças Armadas no enfrentando ao crime no Rio também vem sendo discutida com o governo federal.

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que 12 pessoas foram presas por “ações terroristas” depois dos incêndios e disse que eles serão encaminhados para presídios federais.

    Veja também: Vídeo mostra homem ateando fogo em ônibus no RJ