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    Dinheiro vai praticamente sumir em cinco anos, diz CEO da Mastercard

    Ele admite que o uso do papel moeda aumentou durante a pandemia do novo coronavírus, mas atribui o pico ao pagamento do auxílio emergencial

    Raquel Landim

    O dinheiro em papel vai praticamente sumir nos próximos cinco anos por causa da digitalização dos meios de pagamento e das novas tecnologias. A previsão é do CEO da Mastercard no Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto, em entrevista ao CNN Líderes.

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    Ele admite que o uso do papel moeda aumentou durante a pandemia do novo coronavírus, mas atribui o pico ao pagamento do auxílio emergencial para ajudar a população mais pobre. Por conta do maior uso do dinheiro, o Banco Central lançou recentemente uma nota de R$ 200.

    “Foi um movimento pontual, não mudou a tendência”, disse Neto. Ele afirmou ainda que a tendência é crescer no Brasil os pagamentos por aproximação, que ainda engatinham em relação a outros países, e também por aplicativos.

    Segundo Paro Neto, a Mastercard está pronta para realizar as transações dos consumidores pelo WhatsApp quando for autorizado pelas autoridades. As autoridades reguladoras estão preocupadas com a proteção dos dados e com a redução da concorrência dada a ampla utilização do aplicativo no Brasil.

    O executivo acredita numa recuperação da economia brasileira em “V” passado o impacto mais forte da pandemia. Ele contou que, desde julho, as transações no comércio voltaram a crescer após uma forte queda. “As mais penalizadas, no entanto, são as pequenas e médias empresas. Muitas vão se recuperar, mas muitas ficarão pelo caminho”, ponderou.

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