Destaque do ano pela APCA, CNN vence primeiro prêmio em 2021
A premiação, criada em 1956, é reconhecida como a mais tradicional na área de cultura no país


A CNN Brasil foi vencedora na categoria “destaque do ano” de Televisão no prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) 2020. Este é o primeiro prêmio conquistado pela CNN em 2021.
A lista dos vencedores do prêmio foi divulgada na noite desta segunda-feira (18).
A premiação foi criada em 1956 pela Associação Paulista de Críticos Teatrais (atual Associação Paulista de Críticos de Arte) e é reconhecida como a mais tradicional premiação brasileira na área de cultura.
Foram premiados concorrentes nas categorias categorias Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão.

“Em 2020, as artes enfrentaram a pior de suas crises estruturais dos últimos tempos: política e de saúde pública. A união de nossos artistas provou mais uma vez que juntos somos mais fortes e que sempre sairemos vencedores. Tudo isso acabou oferecendo aos críticos da APCA um outro olhar para a produção artística, agora com o território ampliado pela virtualidade”, disse Celso Curi, presidente da APCA.
A cerimônia e formato de entrega do troféu a todos os artistas contemplados neste Prêmio APCA, a 64ª premiação da entidade, ainda não foram definidos.
Na categoria Televisão, além da CNN, foram premiados a atriz Camila Morgado e Tatiana Tibúrcio; o ator Eduardo Moscovis, a série “Bom Dia, Verônica”; o programa Conversa com Bial e o humorista Marcelo Adnet. Os jurados desta categoria foram Edianez Parente, Fabio Maksymczuk, Leão Lobo, Neuber Fischer, Paulo Gustavo Pereira e Tony Goes.
Veja abaixo os vencedores de todas as categorias:
ARQUITETURA
Obra de Arquitetura: Estação Antártica Comandante Ferraz, do Estúdio 41.
Fronteiras da Arquitetura: Marcha a Ré, de Nuno Ramos e Teatro da Vertigem.
Urbanidade: Padre Júlio Lancellotti.
Votaram: Abilio Guerra, Fernando Serapião, Francesco Perrotta-Bosch, Gabriel Kogan, Guilherme Wisnik, Luiz Recaman, Maria Isabel Villac, Mônica Junqueira de Camargo, Nadia Somekh, Renato Anelli.
ARTES VISUAIS
Exposição Internacional: Egito Antigo no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).
Atividade Cultural: IAC – Instituto de Arte Contemporânea que, ao comemorar 20 anos de excepcional atuação, inaugurou sua nova sede.
Arte/Tecnologia: MIS Experience com a mostra Leonardo Da Vinci – 500 Anos de um Gênio.
Votaram: Antonio Zago, Bob Sousa, Dalva Abrantes, José Henrique Fabre Rolim, João J. Spinelli, Silvia Balady e Ricardo Nicola.
CINEMA
Longa-metragem: M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De.
Longa-metragem: Sertânia, de Geraldo Sarno.
Média-metragem: Sete Dias em Maio, de Affonso Uchoa.
Votaram: Flávia Guerra, Orlando Margarido e Walter Cezar Addeo.
DANÇA
Criação: Silêncio, vídeo performance de Eduardo Fukushima e Sérgio Roizenblit.
Difusão: Programação de Dança do FarOFFa – Circuito Paralelo de Artes de São Paulo, e do FarOFFa no sofá.
Ação de formação: Ayodele Balé, escola de formação em danças preferencialmente para pessoas negras e as não negras de baixa renda.
Ação de sustentabilidade: Senadora Benedita da Silva e Deputada Federal Jandira Fegalli, pelo trabalho em prol da elaboração, votação e regulamentação da Lei Aldir Blanc, garantindo condições emergenciais de sustentabilidade para a cadeia produtiva da dança.
Prêmio especial: 80 Anos da EDASP – Escola de Dança de São Paulo.
Votaram: Cássia Navas, Henrique Rochelle, Iara Biderman e Yaskara Manzini.
LITERATURA
Trabalho editorial: Gita Guinsburg, pelas realizações à frente da Editora Perspectiva – refletindo a resistência de todas as editoras no contexto da pandemia.
Difusão de literatura brasileira: Bel Santos Mayer, pela propagação de literatura brasileira contemporânea – e mediação de leituras – durante a pandemia, valendo-se de meios aplicados a propostas de isolamento social.
Difusão de literatura brasileira no exterior: Nara Vidal, pela revista digital Capitolina Books, que difunde literatura brasileira – on-line, bilíngue (português / inglês) e gratuita – no exterior.
Votaram: Amilton Pinheiro, Felipe Franco Munhoz, Gabriel Kwak e Ubiratan Brasil
MÚSICA POPULAR
Artista do ano: Teresa Cristina.
Artista revelação: Jup do Bairro – “Corpo sem Juízo”.
Melhor live: Caetano Veloso.
Melhor disco: “Rastilho”, Kiko Dinucci.
Votaram: Adriana de Barros, Alexandre Matias, José Norberto Flesch, Marcelo Costa, Pedro Antunes e Roberta Martinelli.
RÁDIO
Valorização do rádio: Luiz Fernando Magliocca , que esteve ligado a momentos importantes do rádio, desde os anos 70.
Profissional do ano: José Eduardo Piedade Catalano , mais antigo radialista profissional na ativa, que comemorou 72 anos de trabalho, na apresentação de programas na Rádio Difusora de Santa Cruz do Rio Pardo/SP.
Podcast: Atenção, Silêncio no Ar – Criação, produção e apresentação do radialista, César Rosa. Em pauta, a história do rádio FM paulistano.
Votaram: Fausto Silva Neto, Marcelo Abud, Marco Antônio Ribeiro e Maria Fernanda Teixeira
TEATRO
Espetáculo: Bertoleza, Direção e adaptação: Anderson Claudir; Texto final: Anderson Claudir e Le Ticia Conde.
Espetáculo virtual: Peça, com concepção e atuação Marat Descartes e direção de Janaina Leite.
Prêmio especial: Série “Cena Inquieta” em 26 episódios dirigida por Toni Venturi com curadoria de Silvana Garcia sobre teatros de grupo brasileiros.
Votaram: Celso Curi, Edgar Olimpio de Souza, Evaristo Martins de Azevedo, José Cetra Filho, Kyra Piscitelli, Maria Eugênia de Menezes, Miguel Arcanjo Prado e Vinício Angelici.
TEATRO INFANTO-JUVENIL
Prêmio especial da quarentena 2020 por levar ao meio digital, de forma criativa e dinâmica, duas séries lúdicas com interação online de crianças: Grupo Esparrama (Diz aí? e Vamos Brincar?).
Prêmio especial da quarentena 2020 por levar ao meio digital, de forma interativa, com atuação online do próprio público, uma aventura policial voltada para o público jovem: Caso Cabaré Privê – texto e direção de Pedro Granato, com a Cia. Pequeno Ato.
Prêmio especial da quarentena 2020 por levar ao meio digital, no formato pré-gravado, três espetáculos recentes de seu repertório, completamente reescritos e reeditados, levando em conta as especificidades da linguagem audiovisual: Trilogia Olho Mágico, da Cia. Delas, com direção de Thaís Medeiros (Ep. 1 – Caroline Lucretia Hershel / Ep. 2 – Maria Sibylla Merian / Ep. 3 – Mary Anning).
Votaram: Beatriz Rosenberg, Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu e Mônica Rodrigues da Costa.